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7 Julho 2025

60 personalidades e instituições homenageadas no Dia da Cidade são “claro sinal da intensa dinâmica” de Coimbra

A Câmara Municipal (CM) de Coimbra homenageou, na Sessão Solene do Dia da Cidade, que decorreu na passado sexta-feira, dia 4 de julho, no Convento São Francisco, 60 personalidades e instituições que se distinguiram pelo seu contributo para o desenvolvimento, identidade e bem-estar da comunidade. O presidente da CM de Coimbra destacou as 60 distinções como “um número inédito” e um “claro sinal da intensa dinâmica que Coimbra vive atualmente”. Para além das 60 personalidades e instituições distinguidas, foram ainda atribuídos três prémios municipais.

“Este ano atribuímos 60 distinções honoríficas — um número inédito, que não é apenas simbólico. É um claro sinal da intensa dinâmica que Coimbra vive atualmente. Esta pluralidade de méritos, de talentos e contributos revela bem a vitalidade que percorre os nossos bairros, as nossas instituições, as nossas freguesias, as nossas empresas, as nossas escolas e os nossos espaços culturais”, começou por referir José Manuel Silva, no final da Sessão Solene.

 

Destaque para a atribuição da medalha da cidade (grau ouro), a título póstumo, a Artur e Carlos Paredes, nomes da guitarra de Coimbra, e ainda a Fernando Rolim, bem como à Confraria da Rainha Santa Isabel .As medalhas da cidade (grau ouro) foram atribuídas a 36 autarcas do concelho que exerceram funções durante pelo menos três mandatos. Os autarcas distinguidos foram: Alberto Carlos Morais Braz; Alberto Lucas Machado; Ângelo Marques Camelo; António Coelho; Arménio Ferraz; Carlos Clemente; Carlos Encarnação; Carlos Ferreira; Carlos Gonçalves Neves; David Santos; Diamantino Jorge; Fernando Nabo; Filipe Vaz; Horácio Santiago; João Paulo Marques; Jorge Mendes; Jorge Veloso; José António Cortesão; José Fernando dos Santos; José Lopes Branco; José Maria Barroca; José Martins Figueiredo; José Seiça; José Simão; Lino Trovão; Luis Marinho; Manuel Machado; Manuel Peixoto; Manuel Porto; Manuel Veloso Costa; Palmira Pedro; Paulo Cardoso; Ricardo Rodrigues; Rui Soares; Valdemar Pinheiro e Vitor Carvalho. Estas distinções foram aprovadas na Reunião de Câmara de 30 de junho.

 

 

No arranque da sessão, o escritor Manuel Alegre recebeu, pelo livro “Memórias minhas”, o Grande Prémio de Literatura Biográfica Miguel Torga, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores, com o patrocínio da Câmara Municipal de Coimbra. Já o Prémio Municipal de Arquitetura Diogo Castilho, promovido pela autarquia, foi atribuído ao projeto Erpi Coimbra, que transformou a antiga fábrica “A Ideal” numa Estrutura Residencial para Pessoas Idosas. A CM de Coimbra concedeu também duas menções honrosas: à Gelataria Doppo, um projeto de adaptação de espaço comercial na Praça do Comércio, da autoria do arquiteto João Mendes Ribeiro, e ao Conjunto Judiaria Velha, intervenção na Rua Corpo de Deus, do arquiteto Hugo Tocha. O trabalho discográfico de Felisberto Queirós “Morgados – Canção de Coimbra” foi o vencedor do prémio Edmundo de Bettencourt/Canção de Coimbra 2025.

 

 

No final da sessão, o presidente da Câmara de Coimbra destacou, no seu discurso, que o programa para o município centra-se em acelerar o desenvolvimento do concelho, com projetos transformadores e aposta no planeamento urbanístico, “um programa que exige oito anos de governação”.

 

“É impossível resolver em apenas quatro anos todos os problemas de uma cidade que tinha receitas baixas e pouca capacidade relevante de investimento”, sendo necessários “oito anos de governação para os frutos serem fortemente visíveis”, frisou José Manuel Silva.

 

“Já se instalaram em Coimbra seis multinacionais – outras duas já escolheram Coimbra-, vendemos todos os espaços empresariais livres, trabalhámos arduamente na expansão do iParque, cerca de mais 20 hectares, correspondendo a 11 novos lotes, estamos a criar uma zona industrial em Souselas e criámos uma via rápida do investimento, tendo sido criadas centenas de novos postos de trabalho”, apontou. Além disso, acrescentou, a cidade foi colocada no ‘top’ nacional dos municípios mais transparentes.

 

Na intervenção, José Manuel Silva destacou ainda o projeto da alta velocidade, “que vai transformar a estação velha numa estação central intermodal de qualidade internacional, criando uma nova centralidade urbana de elevadíssima qualidade, devidamente planeada e impulsionadora do desenvolvimento”. “Roma e Pavia não se fizeram num dia, nem sequer em quatro anos. Porém, atualmente, Coimbra está no caminho certo, um caminho que vamos continuar com carinho, dedicação e competência”, salientou.

 

 

CM de Coimbra/LUSA
 
Créditos fotográficos: Câmara Municipal de Coimbra | Tiago Costa
Vídeo: Câmara Municipal de Coimbra | Marta Costa

 

 

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