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31 Julho 2025

CM de Coimbra aprova alterações ao Manual de Boas Práticas do Urbanismo para reforçar clareza nas regras

CM de Coimbra aprova alterações ao Manual de Boas Práticas do Urbanismo para reforçar clareza nas regras

A Câmara Municipal (CM) de Coimbra aprovou, na última reunião do Executivo, de 28 de julho, três alterações ao Manual de Boas Práticas da área do Urbanismo, com o objetivo de reforçar a clareza, a justiça e a segurança técnica na aplicação das regras urbanísticas. As modificações incidem sobre o conceito de cave, os critérios de cálculo do índice de impermeabilização e a definição da área do terreno/prédio a considerar nas operações urbanísticas.

No que respeita ao conceito de cave, a nova redação especifica que a aferição da cota de 0,90 m da laje de cobertura em relação ao terreno passa a ser feita “alçado a alçado”. Esta clarificação é especialmente relevante para edifícios em gaveto, respondendo a dúvidas técnicas levantadas recentemente e promovendo maior uniformidade na análise dos projetos.

 

Relativamente ao índice de impermeabilização, o novo texto determina que, nos processos de licenciamento, a área a ceder para o domínio público e a impermeabilizar não deve ser contabilizada no cálculo desse índice, exceto se tal for mais favorável ao requerente.

 

Quanto à medição da área do terreno ou prédio, o Manual passa a estabelecer que, em operações urbanísticas, o terreno a considerar é aquele que efetivamente será objeto da operação, independentemente de abranger vários artigos matriciais. Cabe ao requerente proceder previamente à junção dos artigos num só, antes do pagamento das taxas.

 

Estas alterações visam eliminar dúvidas interpretativas, uniformizar critérios e garantir maior transparência e equidade nos processos de licenciamento.

 

O Manual de Boas Práticas do Urbanismo foi aprovado a 8 de maio de 2023 e tem como principal objetivo uniformizar critérios técnicos, clarificar conceitos e reduzir a subjetividade na análise dos processos urbanísticos, promovendo segurança jurídica para técnicos, promotores e munícipes. O documento aplica-se à interpretação de regulamentos como o PDM e o RMUE, entre outros, e pretende tornar mais transparentes e equitativas as decisões sobre projetos de arquitetura, loteamento e urbanização.

 

Recorde-se que este é um instrumento dinâmico, sujeito a atualizações sempre que a prática o justifique. Já em 22 de julho de 2024, o Executivo havia aprovado uma clarificação relativa ao índice de impermeabilização, permitindo o uso de materiais com permeabilidade parcial, desde que devidamente acompanhados de ficha técnica emitida por entidade idónea.

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