Integrado no programa das Festas da Cidade de Coimbra e da Rainha Santa Isabel 2016, decorreu este sábado, na Praça 8 de Maio, a Festa do Folclore, uma organização conjunta da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), do Grupo Folclórico de Coimbra, do Grupo Etnográfico da Região de Coimbra (GERC) e da Associação de Folclore e Etnografia da Região do Mondego (AFERM).
A noite abriu com os cantares do Grupo Folclórico de Coimbra, que brindaram o público com algumas canções recolhidas em Coimbra. Este grupo foi fundado em 8 de Janeiro de 1986 e pretende reviver e divulgar o património da cidade de Coimbra e dos seus arredores, desde meados do século XVIII até ao início do século XX na área do canto, das danças, das tradições e das vivências.
Seguir-se o GERC, um grupo com raízes em Coimbra. Este grupo pretende manter viva a tradição e autenticidade dos trajos identificativos do povo de meados e finais do século XIX, danças, cantares, usos e costumes da cidade de Coimbra e arredores.
O Festival de Folclore contou a seguir com a presença de três grupos convidados pela AFERM. O primeiro a atuar foi o grupo Folclórico e Etnográfico Amigos de Montenegro, vindos de Faro, e que entusiasmaram todos os presentes com os corridinhos algarvios. Este grupo nasceu a 15 de agosto de 1995, na localidade de Montenegro, e tem como objetivo divulgar trajes e cantares de início do século XX. O seu repertório é composto por corridinhos, bailes de roda, modas de dois passos, baile de roda encadeado e baile mandado.
Vindos da zona da Bairrada, seguiu-se o Grupo Etnográfico de Defesa do Património e Ambiente da Região de Pampilhosa (GEDEPA). Este grupo nasceu em 1970, inicialmente como Rancho Folclórico da Pampilhosa. O GEDEPA tenta reproduzir fielmente os dados transmitidos pelos mais idosos nas suas danças, cantares e trajos que datam de finais do século XIX, princípios do século XX, que recolheu através da oralidade ou por cópia de peças de roupa doadas e que se encontram no seu museu etnográfico.
A fechar a noite atuou o Rancho Folclórico de São Tiago de Lobão, oriundo de Santa Maria da Feira. Este grupo foi fundado em 1960 e divulga todos os trajos típicos da sua região, bem como danças e cantares. Esta foi uma noite colorida na Praça 8 de Maio, onde a cultura portuguesa de raízes mais populares foi valorizada através de cantos, danças, trajos e pregões.