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23 Junho 2017

Festival das Artes “está consolidado e continuará a contar com o apoio da Câmara Municipal de Coimbra”

A 9ª edição do Festival das Artes, que vai decorrer de 15 a 23 de julho no Anfiteatro Colina de Camões, na Quinta das Lágrimas, e noutros espaços da cidade, foi ontem apresentada ao público, numa sessão que decorreu na Quinta das Lágrimas. O presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), Manuel Machado, realçou a coragem de quem avançou com o evento, a importância que esse tem para a cidade e garantiu que o Festival das Artes “está consolidado e continuará a contar com o apoio da Câmara Municipal de Coimbra”. “Perante as dúvidas que existiam sobre a realização do festival, foi assumido um compromisso de que era preciso fazer a 9ª edição do Festival das Artes com o mesmo brilho (…) fazendo uma diversificação das matrizes artísticas evidenciadas pelo festival”, acrescentou Manuel Machado. 

“Foi com base na Fundação Inês de Castro que o projeto começou (…) que tiveram a coragem de arrancar com o Festival das Artes em Coimbra com estas características pioneiras, inovadoras, com esta dinâmica e capacidade de mobilização de agentes culturais e visitantes, num espaço ímpar, foram corajosos e há que reconhecer o mérito a quem o tem”, referiu o presidente da CMC. “Para Coimbra o Festival das Artes é muito importante e é uma evidência para os incrédulos, que não acreditam no enorme potencial que tem a nossa cidade e não sabem avaliar o valor das coisas”, prosseguiu o autarca citando Fernando Pessoa: “O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas sim na intensidade com que acontecem”.

A sessão de apresentação da 9ª edição do Festival das Artes contou também com a presença da vereadora da Cultura da CMC, Carina Gomes, a administradora da Fundação Inês de Castro, Cristina Castel-Branco, o presidente da Entidade Regional de Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, a diretora regional de Cultura do Centro, Celeste Amaro, a vice-reitora da Universidade de Coimbra (UC), Clara Almeida Santos, a diretora do Museu Machado de Castro, Ana Alcoforado, e a presidente da direção da Orquestra Clássica do Centro, Emília Martins, entre outras personalidades.

“A 9.ª edição do Festival das Artes aponta para uma demonstração de bens culturais relevantes, materiais e imateriais (…) e nós olhamos para este festival como uma das demonstrações de promover a atratividade pela cultura, pela imaterialidade, mas também pela materialidade”, afirmou o líder da autarquia, numa alusão ao conjunto de iniciativas que nos últimos quatro anos têm valorizado a cidade, no âmbito do 4.º aniversário da classificação da Universidade de Coimbra – Alta e Sofia como Património Mundial da UNESCO, numa alusão.

O Festival das Artes vai voltar, assim, a encher a Região Centro de música, magia, artes plásticas, cinema e muito mais, com uma programação subordinada ao tema “Metamorfoses”. O Anfiteatro Colina de Camões, nos jardins da Quinta das Lágrimas, será o palco principal desta 9.ª edição do evento que é já uma referência no panorama cultural português, percorrendo também diversos espaços da cidade de Coimbra, que se transformam em lugares de encontros e metamorfoses.

O concerto de abertura, com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, dirigida pelo maestro Pedro Amaral, está marcado para 15 de Julho, no Convento São Francisco, onde serão apresentas obras de Ludwig van Beethoven, Richard Strauss e Johannes Brahms.

No dia 17 de julho, o mágico Luís de Matos estreia-se no festival, no Anfiteatro Colina de Camões, para dar a conhecer ao público um espetáculo único, concebido e desenhado especialmente para esta ocasião. No dia seguinte, 18 de julho, é Adriana Calcanhotto, quem sobe ao palco. “Dessa Vez” é um trabalho inédito, composto pela cantora durante a sua residência de um semestre letivo em Coimbra, onde teve aulas de guitarra elétrica com Gabriel Muzak, que a acompanha no concerto. 

O encerramento do festival fica a cargo da Orquestra Gulbenkian, com Tamila Kharambura no violino e direção do maestro José Eduardo Gomes. O programa inclui o afamado Concerto para Violino de Felix Mendelssohn-Barthóldy e a 7.ª Sinfonia de Ludwig van Beethoven.

O tema das Metamorfoses é explorado também no Ciclo de Conferências, no Hotel Quinta das Lágrimas, e no Ciclo de Artes Plásticas, com a inauguração de uma exposição de azulejaria no Museu Nacional de Machado de Castro, uma exposição documental na Biblioteca Geral da UC e uma exposição de pintura no Edifício Chiado. O festival conta ainda com o habitual Ciclo de Cinema comissariado por Pedro Mexia, no Mosteiro de Santa-Clara-a-Velha.

O Ciclo de Música fica completo com concertos de Mário Laginha Trio, da Orquestra Filarmónica Portuguesa e Orquestra Clássica do Centro, do grupo de música antiga Il Dolcimelo, da pianista Irina Chistiakova, e com os belíssimos passeios pelo Mondego no barco “Basófias”, ao som dos trios de Jazz de Joana Rodrigues e João Geraldo. O Ciclo de Gastronomia e os workshops do Serviço Educativo compõe o extenso programa que preenche os dias deste Festival das Artes 2017.

Recorde-se que o Festival das Artes, foi recentemente distinguido enquanto “Remarkable Festival” pela EFFE – Europe For Festivals, Festivals For Europe. Um selo de qualidade 2017/2018 da European Festivals Association, que abrange 715 festivais, cerca de 50 portugueses, que acontecem em 39 países diferentes.

Informações adicionais em www.festivaldasartes.com.

Apoio aos familiares das vítimas dos incêndios de Pedrogão Grande

A 9.ª edição do Festival das Artes contará com duas iniciativas de apoio aos familiares das vítimas dos incêndios no concelho de Pedrogão Grande. 

A autarquia irá oferecer aos familiares das vítimas dos incêndios 300 bilhetes para o concerto da Orquestra Clássica do Centro, que tem lugar no dia 18 de julho, às 21h30, no anfiteatro Colina de Camões, no Hotel Quinta das Lágrimas, e o Festival das Artes vai oferecer 50% da receita de bilheteira do concerto da pianista russa Irina Chistiakova, que tem lugar no dia 19 de Julho, às 21h00, também no anfiteatro Colina de Camões, no Hotel Quinta das Lágrimas.  

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