A Câmara Municipal de Coimbra (CMC) procedeu hoje à remoção de quatro árvores no terreno contíguo ao atual edifício do Palácio da Justiça. As árvores, da espécie invasora Ailanthus altíssima (vulgarmente conhecida como ailanto, árvore-do-céu ou espanta-lobos), encontravam-se com as raízes muito à superfície, existindo o risco de caírem. As árvores foram removidas por questões de segurança, no âmbito da operação de limpeza que a autarquia iniciou neste terreno, durante o período de férias judiciais, com a finalidade de deixar o espaço preparado para a construção das futuras instalações do Palácio da Justiça.
As quatro árvores encontravam-se com as raízes à superfície e foram por isso removidas, garantindo assim a segurança de todos os que utilizam o terreno como estacionamento e também de quem utiliza o passeio, já que duas delas estavam localizadas precisamente na zona de passeio.
Recordamos que esta operação de limpeza dos terrenos, que incluiu a demolição dos edifícios devolutos, para além de deixar o terreno preparado para a construção de um futuro edifício do Palácio da Justiça, permitirá ainda avançar com a requalificação e o alargamento, em cerca de quatro metros, da entrada na Rua Figueira da Foz, que passará a ter mais lugares de estacionamento e passeios reabilitados e mais largos.
Uma intervenção que foi iniciada no seguimento da reunião do presidente da CMC, Manuel Machado, com a secretária de Estado Adjunta e da Justiça, Helena Mesquita Ribeiro, em fevereiro passado, na qual se discutiu a reabilitação do atual Palácio da Justiça e a ampliação das suas instalações no terreno que a autarquia se encontra hoje a limpar. “Com esta intervenção, o Ministério da Justiça fica com todas as condições para desencadear o trabalho subsequente, que é a preparação do projeto e lançamento do concurso para a ampliação do Palácio da Justiça”, afirmou o presidente da CMC aos jornalistas, em agosto, numa visita ao local.