O Convento São Francisco recebeu, na tarde do passado sábado, a Orquestra XXI, que se fez acompanhar do Coro Gulbenkian e de um conjunto internacional de solistas, nesta que é a sua 10ª digressão. Foi o regresso da Orquestra XXI a Coimbra, com um concerto único, centrado na obra-prima do romantismo, a oratória “Das Paradies und die Peri”, de Robert Schumann. Uma peça que conta a história de uma criatura, Peri, que depois de expulsa do paraíso tenta reconquistar o seu lugar, procurando na terra o presente mais querido dos deuses.
“Das Paradies und die Peri” de Robert Schumann, interpretada pela Orquestra XXI, Coro Gulbenkian e um conjunto de cinco solistas, ouviu-se na tarde de sábado no grande auditório do Convento São Francisco. A soprano Sónia Grané cantou o papel de Peri, acompanhada por um quarteto de solistas constituído pela soprano Leonor Amaral, a mezzo-soprano Anna Harvey, o tenor James Gilchrist e o barítono Diogo Mendes. Os concertos foram dirigidos pelo maestro Dinis Sousa.
Uma digressão que começou na passada quinta-feira em Viseu, no Festival Internacional de Música da Primavera, e seguiu para Coimbra, com o regresso da Orquestra XXI ao Convento São Francisco. O último concerto será em Lisboa, no dia 29 no Centro Cultural de Belém.
Programa:
R. Schumann – Das Paradies und die Peri
Sónia Grané soprano
Leonor Amaral soprano
Anna Harvey meio-soprano
James Gilchrist tenor
Diogo Mendes barítono
Coro Gulbenkian
Orquestra XXI
Dinis Sousa direção musical