25 Junho 2020

Programa de remoção de fibrocimento chega a oito escolas de Coimbra

Programa de remoção de fibrocimento chega a oito escolas de Coimbra

O Governo e a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), presidida por Manuel Machado, assinaram no dia 23 de junho um protocolo de colaboração para a remoção de fibrocimento nos edifícios escolares. No concelho de Coimbra são oito as escolas que vão ser intervencionadas, sendo que o financiamento será assegurado pelos Programas Operacionais Regionais, podendo chegar aos 60 milhões de euros, disse o primeiro-ministro António Costa, que agradeceu depois a Manuel Machado “a parceria com a ANMP para a intervenção nas escolas, que tinham um problema que se arrastava há muito anos”.

Oito escolas do concelho de Coimbra vão ser intervencionadas para remoção das estruturas de fibrocimento, num global aproximado de 13.000m2. São elas: Jardim de Infância de Brasfemes, Escola Básica de Ceira, Jardim de Infância da Solum, Jardim de Infância de Trouxemil, Escola Básica Eugénio de Castro, Escola Básica n.º 2 de São Silvestre, Escola Básica de Taveiro e Escola Secundária Jaime Cortesão.

 

Na primeira intervenção da breve sessão que decorreu na Escola Secundária da Ramada, em Odivelas, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra e da ANMP, Manuel Machado, afirmou que “os autarcas declararam presente” após a conclusão das negociações com o Governo sobre os moldes do programa de remoção de fibrocimento das escolas.

 

“Estamos perante um velho problema e é altura de deitarmos mãos à obra. Estou certo que os municípios vão arregaçar as mangas em articulação com o Governo”, sustentou Manuel Machado.

 

Já António Costa destacou que este programa contribuirá também para travar “efeitos devastadores” no emprego, dinamizando a construção civil em todo o território nacional. “Esta pandemia de COVID-19 tem sido uma enorme ameaça para a saúde, mas tem tido também um efeito devastador no emprego. Depois de quatro anos em que Portugal criou 350 mil novos postos de trabalho, reduzindo a quase metade a taxa de desemprego que existia, em pouco mais de dois meses o país tem agora mais cem mil pessoas desempregadas”, apontou.

 

De acordo com o primeiro-ministro, um dos objetivos do Programa de Estabilização Económica e Social do Governo, que vigorará até ao final deste ano, “é lançar um conjunto de obras que dinamizem a criação de emprego”. “Principalmente obras que podem ser realizadas descentralizadamente pelos municípios, que não mobilizam verbas avultadas e que, como tal, podem em todo o território nacional contribuir para reanimar o setor da construção”, salientou.

 

António Costa agradeceu depois a Manuel Machado “a parceria com a ANMP para a intervenção nas escolas, que tinham um problema que se arrastava há muito anos e que se relaciona com o fibrocimento”.

 

“Vamos simultaneamente remover o problema do fibrocimento e atacar a paralisia da economia. No total, este programa mobiliza 60 milhões de euros de fundos comunitários, que vão ser distribuídos por 578 escolas”, especificou.

 

 

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, salientou que os autarcas “vão ter financiamento a 100 por cento”. “Os presidentes das câmaras vão ser sempre os donos de obras, independentemente de as escolas serem de gestão autárquica ou do Ministério da Educação”, acrescentou Ana Abrunhosa.

 

Presentes na cerimónia esteve também o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.

 

LUSA / CM Coimbra

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