“As instituições do Ensino Superior em Coimbra, com especial enfoque hoje no Politécnico, foram inexcedíveis, numa primeira fase de encerramento e adaptação da realidade escolar e de cumprimento dos currículos lecionados, mas ultrapassaram esse papel ao longo dos dias, foram pedagogos da pandemia, foram ponderados e colaborantes, foram psicólogos de funcionários, professores e alunos”, referiu Carlos Cidade, elogiando o comportamento do IPC no processo da pandemia da COVID-19. “Coimbra teve um comportamento sereno e responsável em todas as suas instituições, permitindo hoje ser um exemplo nacional no combate a esta pandemia”, acrescentou.
O vice-presidente da CM Coimbra salientou ainda que “as instituições de ensino são também parceiros imprescindíveis para o aconselhamento da estabilização e recuperação socioeconómica e no campo da inovação e disrupção laboral que vamos verificar num futuro próximo” e elogiou também o papel dos estudantes de todas as escolas do IPC, pelo seu “esforço de comunicação e apoio educativo ímpar e inovador”. “Um cumprimento pelo vosso trabalho e pelos desafios que virão a ter no próximo ano letivo”, acrescentou Carlos Cidade, considerando que os estudantes “serão a peça imprescindível na procura de soluções e respostas”. “Que o futuro vos reserve a possibilidade de receber os novos alunos e festejar os êxitos dos finalistas da forma que vocês merecem”, concluiu.
A cerimónia do Dia do Politécnico e de encerramento das comemorações dos 40 anos do IPC contou também com a participação do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, a presidente do Conselho Geral do IPC, Filomena Girão, o representante das Associações de Estudantes do Politécnico de Coimbra, Pedro Fadiga, e com o músico Pedro Abrunhosa, que foi o orador convidado da conferência “O Princípio do Futuro – Informação e Formação para a Ação”.