A CM Coimbra continua empenhada em melhorar as condições de vida dos moradores dos bairros sociais. Esta manhã, no Bairro do Ingote, foi consignada a obra de reabilitação de 166 frações, referentes aos lotes 8, 9, 10, 12, 13, 15, 17, 19, 20, 21, 22, 23, 24 e 25 deste bairro, à empresa Teixeira Pinto & Soares, SA., pelo valor de 2.541.223,81 euros (IVA incluído). Os trabalhos vão ser efetuados ao abrigo de uma candidatura ao Centro 2020 – Prioridade de Reabilitação nos Bairros Sociais (Eficiência Energética).
O presidente da CM Coimbra, Manuel Machado, mostrou-se preocupado com o prazo de execução da obra, que é de 730 dias, e lançou um desafio à empresa. “É muito longo e, por causa da pandemia, estamos a correr o risco de um varrimento e do financiamento ficar pelo caminho ou ter alguma perturbação. Não gostava de correr esse risco, porque o valor da empreitada é significativo. O desafio que faço é no sentido de a empresa acelerar mais isto, porque temos todo o interesse em submeter a despesa, para o dinheiro ser libertado de Bruxelas, entrar nos cofres nacionais e ser pago à empresa”, afirmou Manuel Machado, propondo, assim, um “acordo de reciprocidade”: quanto mais a empresa acelerar a obra, mais depressa recebe, de acordo com os autos de medição. “Na reta final de um quadro de financiamento comunitário, há uns que conseguem realizar em tempo útil e outros que não. E era esta a ajuda que pedia à empresa e que não é coisa pouca”, concluiu.
Um investimento de 2,5M€ que pretende melhorar o comportamento térmico e otimizar a eficiência energética, diminuir o consumo de energia e reduzir a emissão de gases com efeito de estufa. A obra inclui a aplicação de isolamento térmico no exterior e na cobertura, novas caixilharias com corte térmico e vidros duplos, melhoria da iluminação e instalações elétricas nas zonas comuns, substituição de caleiras, remoção dos estendais existentes e colocação de novos e instalação de painéis solares com kit termossifão. No entanto, uma vez que o sistema solar térmico depende da radiação disponível, será colocado um sistema convencional de apoio AQS, com aplicação de esquentadores, sendo substituídos todos os existentes.
“Temos neste momento em curso, com os referidos 11 milhões e tal de euros, operações de requalificação dos chamados bairros sociais, aqui do Ingote, da Rosa, da Conchada, de Celas”, salientou, ainda o presidente da CM Coimbra, recordando os moradores que a requalificação dos “lotes 11, 14, 16, 18 e 26 do Bairro do Ingote fazem parte de outra empreitada”. Uma empreitada que representa um investimento de 850.000€, que prevê a requalificação interior e exterior das partes comuns e de 10 habitações localizadas dos referidos lotes e que está prevista no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) de Coimbra.
Recorde-se, ainda, que a autarquia avançou, no passado dia 21 de outubro, com a obra de reabilitação energética dos lotes 30, 32 e 50 do Bairro da Conchada. Um investimento superior a 500.000€, com financiamento do Centro 2020, que visa beneficiar o desempenho energético de 28 frações. Já no passado dia 26 de outubro, a CM Coimbra consignou a empreitada de reabilitação energética de todos os 17 lotes do Bairro da Rosa. Um investimento superior a 3,5M€, com financiamento do Centro 2020, que visa beneficiar o desempenho energético das 222 frações de habitação.
Em curso estão também os procedimentos de contratação pública para a requalificação do espaço público dos Bairros da Rosa, do Ingote e ex-IGAPHE (Instituto de Gestão e Alienação do Património Habitacional do Estado), uma ação incluída no PEDU de Coimbra. Uma obra que visa organizar o espaço público, criando homogeneidade nas diversas áreas, estando prevista, por exemplo, a criação de um parque de merendas. Esta intervenção terá um investimento previsivelmente superior a 900.000€.
Já na véspera de Natal de 2019, o presidente da CM Coimbra, Manuel Machado, entregou as chaves de 12 habitações requalificadas no Bairro de Celas, que fazem parte de um rol de 38 habitações que a autarquia se encontra a reabilitar. Uma intervenção que representa um investimento superior a 2,6M€ e que, depois de concluída, representa uma recuperação de 73% das habitações desse bairro.
