A CM Coimbra vem há vários meses disponibilizando-se para ajudar a AMA a encontrar uma solução para criar uma zona coberta na entrada da Loja do Cidadão, onde as pessoas têm de aguardar a sua vez devido às medidas de contingência da pandemia. A autarquia, que também é inquilina e paga a devida renda das lojas que utiliza, disponibilizou-se inclusivamente para suportar os custos da colocação de um toldo, que só pode avançar depois de a AMA obter a devida autorização do senhorio, que é o proprietário privado do edifício.
Nos últimos meses são vários os contactos telefónicos e por e-mail com os responsáveis da AMA, que estão em Lisboa e arrastam a situação sem se vislumbrar uma solução. A 12 de novembro, o presidente da CM Coimbra, Manuel Machado, reuniu mesmo com a coordenadora local da Loja do Cidadão, solicitando que transmitisse aos superiores hierárquicos a urgência desta situação e disponibilizando da autarquia toda a ajuda necessária.
As Lojas do Cidadão, criadas em 1999 pelo Governo, são um conceito ímpar de serviço público, que tem o objetivo de facilitar a relação dos cidadãos com a administração pública e com as empresas. É, por isso, lamentável que episódios destes manchem o legado de excelência deste serviço público, do profissionalismo dos seus funcionários e que coloquem em causa o bom nome do Estado.