10 Fevereiro 2021

Caudal do rio Mondego resistiu aos 1000 m3/s na última noite e continua a ser monitorizado

Caudal do rio Mondego resistiu aos 1000 m3/s na última noite e continua a ser monitorizado

O presidente da Câmara de Coimbra disse hoje que durante a madrugada o caudal do rio Mondego no Açude-Ponte ultrapassou os 1000 m3/s, não tendo existindo “alagamentos das margens, contrariamente aquilo que acontecia praticamente todos os invernos”, atribuindo esta maior resistência à obra de desassoreamento do leito do rio. O autarca alerta que a gestão da bacia e das barragens tem de continuar a ser cuidada e monitorizada durante os próximos dias, porque “até agora tem corrido bem, mas pode haver uma surpresa”.

“Graças ao desassoreamento [do leito do rio] foi possível observar que passaram na Ponte Açude, onde é medido o caudal, mil metros cúbicos por segundo (1000 m3/s)”, disse Manuel Machado esta manhã aos jornalistas, no final da apresentação do projeto de requalificação da Mata Nacional do Choupal.

 

Segundo o autarca, os planos indicam que quando o caudal ultrapassa os 650 m/3, no máximo 700 metros cúbicos por segundo, é o alerta de segurança. Referindo que a noite passada foi “um bom teste de ‘stress’ para a segurança” do rio Mondego, o presidente do município de Coimbra sublinhou que o caudal atingiu os 1000 m3/s e “não houve problema com o funcionamento dos diques e na capacidade de escoamento de águas”. Manuel Machado salientou ainda que não houve alagamento das margens do rio, “contrariamente ao que antes acontecia praticamente todos os invernos”.

 

“Correu bem a gestão da bacia, que tem de continuar a ser cuidada”, salientou o autarca, recordando que só o rio Ceira, afluente do Mondego, não tem em grande parte do seu trajeto monitorização e pode trazer “riscos acrescidos”.

 

“Através da Proteção Civil é-nos comunicado (pela APA) o que está a acontecer praticamente de hora a hora e vamos observando que riscos é que há. Há uma parte que é importantíssima e ainda não está concretizada, que é a monitorização do rio Ceira, que só tem um ponto de controlo”, alertou ainda o autarca.

 

“Até agora não há necessidade de emitir nenhum alerta especial. Há um apelo que faço, que é para termos cuidado, porque até agora tem corrido bem, mas pode haver uma surpresa. Esperemos que não haja. Também os serviços municipais, incluindo a Proteção Civil, têm vindo a monitorizar as margens do rio Mondego e os pontos estratégicos de observação, além daqui do da Ponte Açude, é no Cabouco. Aí é um dos pontos especialmente marcantes para se detetar do caudal do rio Mondego”, concluiu.

 

CM Coimbra / LUSA

 

 

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