A Câmara de Coimbra continua a investir para virar a cidade para o rio Mondego e de o colocar ao usufruto da população, num investimento global que, nos últimos sete anos, já ascende previsivelmente a 30M€.
Em 2021, fruto desta estratégia, Coimbra vai ter pela primeira vez duas praias fluviais com Bandeira Azul: o Rebolim e Palheiros e Zorro.
Na praia fluvial de Palheiros e Zorro, a época balnear vai de 15 de junho a 15 de setembro. Esta é uma importante área balnear, de dimensão regional, que tem vindo a ser alvo de vários investimentos por parte da CM Coimbra e da Junta de Freguesia de Torres do Mondego, e que dispõe de um conjunto considerável de infraestruturas e equipamentos de apoio aos utentes. A praia cumpre, ainda, os requisitos da qualidade da água no que respeita à recolha e frequência da amostragem (classificada de Excelente), e os requisitos de praia acessível, dispondo de passadiços de madeira, rampas de acesso à água e cadeira anfíbia. O seu acesso é seguro e livre ao público, contando, ainda, com controlo relativamente à presença de animais domésticos e de veículos. É uma praia com um importante património natural e de inegável beleza paisagística, que recebe anualmente milhares de turistas, o que contribui para a dinamização da economia local e promoção da freguesia e do concelho de Coimbra.
No ofício remetido à CM Coimbra, o presidente do Júri Nacional da ABAE, José Archer, congratula a autarquia “pelo trabalho realizado nas praias, pela evolução segura e de qualidade, ao longo dos 10 anos de candidatura ao galardão Bandeira Azul” nos Palheiros e Zorro e, ainda, pela “nova candidatura da praia do Rebolim”.
O programa Bandeira Azul da Europa é coordenado pela ABAE, que representa a Foundation for Environmental Education (FEE) em Portugal. Este organismo agrupa entidades internacionais de 60 países que, em conjunto, promovem atividades de sensibilização e educação para o desenvolvimento sustentável. O objetivo do programa é tornar possível a coexistência do desenvolvimento do turismo com o respeito pelo ambiente local, regional e nacional e, tendo em conta a sua longa duração (teve início em 1985), é considerado e reconhecido como um eco-label para operadores turísticos, decisores e público em geral.