30 Abril 2021

Terrenos da Feira dos 7 e 23, do Centro Hípico e Mata da Geria cedidos pela APA à CM Coimbra

Terrenos da Feira dos 7 e 23, do Centro Hípico e Mata da Geria cedidos pela APA à CM Coimbra

O presidente da Câmara Municipal (CM) de Coimbra, Manuel Machado, e o vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, I.P., José Pimenta Machado, assinaram, esta manhã, um protocolo para a cedência, à autarquia, dos terrenos da Feira dos 7 e 23, do Centro Hípico, da Mata da Geria e de troços de estradas marginais. A formalização deste acordo permitirá que a CM Coimbra avance com a realização de intervenções de melhoramento, designadamente a requalificação do recinto da Feira dos 7 e 23, a construção de um percurso pedonal e ciclável na margem direita do Mondego que atravessa a Mata da Geria até ao limite do concelho, a recuperação da própria mata e de estradas na margem do rio e a criação de um centro educativo ambiental.

A CM Coimbra e a APA formalizaram esta manhã um protocolo que vai permitir que a autarquia avance com uma série de requalificações nos terrenos da Feira dos 7 e 23, na Mata da Geria e em estradas e terrenos junto ao Centro Hípico de Coimbra.

 

Presentes na cerimónia, para além de Manuel Machado e Pimenta Machado, estiveram ainda o ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, a secretária de Estado do Ambiente, Inês Santos Costa, o presidente da Assembleia Municipal de Coimbra, Luis Marinho, os vereadores da CM Coimbra, Carlos Cidade, Regina Bento, Carina Gomes e Paula Pêgo, os membros do Conselho de Administração da empresa Metro Mondego, João Marrana e Eduardo Barata, presidentes de Juntas de Freguesia, entre outras personalidades.

 

O protocolo formaliza a cedência de algumas parcelas de terreno à autarquia, já utilizadas por esta desde 1985 mediante acordos com as entidades tutelares, nomeadamente os terrenos da “Feira dos 7 e 23” (com uma área de 35.030,00m2), do Centro Hípico de Coimbra, incluindo pistas e instalações cobertas (com uma área de 103.316,00m2) e da Mata da Geria (com cerca de 29 ha). Os terrenos são fundamentais para as intervenções que a CM Coimbra pretende levar a cabo, nomeadamente a requalificação da zona da Feira dos 7 e 23 e a criação de mais um troço de ciclovia, de 18 km, que atravessa a Mata da Geria, ficando assim assegurada a preservação e dinamização da mata e a sua associação à ciclovia do Mondego.

 

A cedência dos terrenos é efetuada para que se desenvolva, no espaço da Feira dos 7 e 23, a realização das feiras periódicas e a requalificação do espaço. A autarquia pretende investir cerca de 400 mil euros na sua requalificação, que tem como objetivo dotar o recinto de maior conforto e segurança para os vendedores e utilizadores, através da melhoria dos pavimentos, vedação do recinto, ordenação dos espaços, controlo dos acessos e definição de uma nova zona de restauração e de estacionamento. O projeto prevê, ainda, a execução de novas instalações sanitárias e a plantação de mais de uma centena de árvores. A feira realiza-se nos dias 7 e 23 de cada mês e lá comercializa-se uma grande variedade de produtos, especialmente agrícolas, mas também ferramentas, roupas, mobiliário, entre outros.

 

Relativamente ao Centro Hípico, é pretendido mantê-lo em condições adequadas de funcionamento, sendo que recentemente a autarquia investiu 25.000€ para a recuperação de 40 boxes de madeira e respetivos telhados. Já no que diz respeito à Mata da Geria, pretende-se a recuperação e manutenção do edifício existente, tendo como finalidade a criação de um centro educativo ambiental ou outro compatível com o espaço e a recuperação da biodiversidade da mata.

 

A CM Coimbra tem, ainda, prevista a criação de uma nova ciclovia, de 18km, que terá início junto à atual estação ferroviária de Coimbra B e ao futuro interface de Coimbra-Norte e segue, em canal próprio, ao longo da via paralela ao leito periférico direito (vala Real ou vala do Norte), pela Mata da Geria, num percurso pela natureza. O trajeto prossegue pelo caminho agrícola existente até S. Martinho de Árvore, já no limite do concelho de Coimbra, tirando partido de toda a beleza e envolvente natural. A este traçado de 14km acrescem as ligações previstas à Adémia, Cidreira, Geria, S. João do Campo, S. Silvestre e Quimbres, que somam mais 4km, perfazendo um percurso total de 18km de via ciclável.

 

Esta nova ciclovia, que irá atravessar a Mata da Geria, pretende ligar as diversas localidades pela margem direita do Mondego, ao longo da EN111, à rede já existente de 20km. E vai ainda somar aos mais de 11km que estão previstos serem executados do Açude-Ponte até ao concelho de Montemor-o-Velho, pela margem esquerda junto à estrada do Campo, onde se irá ligar ao restante percurso ciclável até à costa atlântica na Figueira da Foz; à ligação de 1,3km de ciclovia entre o Açude-Ponte e Bencanta; e, posteriormente, à ciclovia que será criada na estrada de Eiras.

 

Contabilizando estes percursos, Coimbra vai passar a ter, em breve, 50km de ciclovias totalmente interligadas entre si, sendo possível aceder desde a zona periurbana à zona urbana e aos principais locais de destino das viagens, onde se incluem hospitais, faculdades, escolas, centros de comércio e serviços, e equipamentos desportivos.

 

O protocolo define, ainda, a cedência de três troços de estradas, com uma extensão total de 7815,50m, correspondentes à margem direita da estrada de manutenção do canal condutor geral e do leito central do rio Mondego, entre o pontão do rio Velho em Coimbra e a ponte de Casais (com a extensão de 3290m); à margem esquerda da estrada de manutenção do leito central do rio Mondego entre o Açude–Ponte de Coimbra e a ponte de Casais (com a extensão de 3910 m); à ponte de Casais e respetivos acessos das margens esquerda e direita (com a extensão de 618,50m, incluindo guardas e passeios).

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