4 Julho 2021

Ciclovias dinamizam atividade física e vão ser prolongadas em mais de 30km

Ciclovias dinamizam atividade física e vão ser prolongadas em mais de 30km

O programa do Dia da Cidade incluiu, ontem à tarde, a inauguração do troço do Vale das Flores da Ciclovia de Coimbra. Um percurso que já tem mais de 20km, que liga a estação Coimbra B ao Vale das Flores e à Portela, e que em muito tem contribuído para promoção da atividade física, da mobilidade suave e para a valorização da paisagem urbana da cidade. Mas “o trabalho não está acabado, vai continuar”, assegurou Manuel Machado. O objetivo da Câmara Municipal (CM) de Coimbra é prolongar esta rede, estando já previstos mais 31km de ciclovia: um troço ao longo do leito periférico do Mondego, com ligações às povoações; outro troço entre o Açude-Ponte e o limite do concelho de Montemor-o-Velho (num percurso que vai até à Figueira da Foz); uma ligação até ao polo de ensino em Bencanta; e uma nova ciclovia na estrada de Eiras.

A Ciclovia de Coimbra permite fazer uma viagem ininterrupta e em segurança, desde a estação ferroviária de Coimbra B até ao Vale das Flores e à Portela. Um investimento superior a 2,2M€, incluído no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) e financiado por fundos comunitários, que possibilita uma ligação entre polos importantes da cidade, como estabelecimentos de ensino e investigação, de saúde e zonas comerciais. Uma aposta da autarquia que pretende potenciar a utilização da bicicleta para lazer, mas também nas deslocações casa-trabalho e casa-escola, em detrimento da utilização do transporte individual motorizado, com a consequente redução de emissões de gases carbónicos, garantindo ainda os níveis elevados de segurança rodoviária.

 

 “O que está feito não é tudo. Aliás, a obra humana por definição nunca está acabada”, afirmou o presidente da Câmara, durante a visita ao local, recordando que “o objetivo deste sítio é promover a mobilidade suave, a caminhada aprazível, com segurança”. Um percurso, acrescentou Manuel Machado, “que vai até à ponte da Portela, que vai até à Ponte-Açude, que vai até ao Choupal e irá até à Figueira da Foz”. O autarca garantiu, ainda, que a aposta na ciclovia é do interesse da Câmara Municipal, já que se traduz na melhoria da saúde os seus utilizadores. “Em tempo de confinamento e pandemia, mesmo quando estavam em construção estes troços da ciclovia, os cidadãos já usufruíam, já passeavam, já conviviam a fazer as caminhadas por aqui. Isso faz bem à saúde”, referiu o presidente da Câmara, garantindo que “o trabalho não está acabado, vai continuar”.

 

A autarquia continua, assim, a apostar na mobilidade suave e a prolongar a rede ciclável do concelho, sendo a mais recente novidade a criação de mais 18km de ciclovia ao longo do leito periférico direito do Mondego. O novo troço pretende ligar diversas localidades pela margem direita do Mondego, ao longo da EN111, à rede já existente de mais de 20km da Ciclovia do Mondego. Esta nova ciclovia terá início junto à atual estação ferroviária de Coimbra B e ao futuro interface de Coimbra-Norte e segue, em canal próprio, ao longo da via paralela ao leito periférico direito (vala Real ou vala do Norte) pela Mata da Geria, num percurso pela natureza. O trajeto prossegue pelo caminho agrícola existente até S. Martinho de Árvore, já no limite do concelho de Coimbra, tirando partido de toda a beleza e envolvente natural. A este traçado de 14km acrescem as ligações previstas à Adémia, Cidreira, Geria, S. João do Campo, S. Silvestre e Quimbres, que somam mais 4km, perfazendo um percurso total de 18km de via ciclável.

 

Esta nova ciclovia vem somar aos mais de 11km que estão previstos serem executados do Açude-Ponte até ao concelho de Montemor-o-Velho, pela margem esquerda junto à estrada do Campo, onde se irá ligar ao restante percurso ciclável até à costa atlântica na Figueira da Foz; à ligação de 1,3km de ciclovia entre o Açude-Ponte ao polo de ensino em Bencanta; e, posteriormente, à ciclovia que será criada na estrada de Eiras. Contabilizando estes percursos, Coimbra vai passar a ter, em breve, mais de 50km de ciclovias totalmente interligadas entre si, sendo possível aceder desde a zona periurbana à zona urbana e aos principais locais de destino das viagens, onde se incluem hospitais, faculdades, escolas, centros de comércio e serviços, e equipamentos desportivos.

 

A CM Coimbra continua, assim, empenhada em promover o uso da bicicleta ou outro meio de mobilidade suave e contribuir para a estratégia de criação de uma cidade mais saudável e sustentável. Recorde-se, ainda, que a autarquia está a instalar 83 postos de parqueamento de bicicletas na envolvente da rede de ciclovias municipais e pelos principais locais de destino das viagens. O projeto engloba a colocação de cinco oficinas de self-service.

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