16 Julho 2021

Saúde, ambiente e cultura são prioridades na nova geração de políticas autárquicas

Saúde, ambiente e cultura são prioridades na nova geração de políticas autárquicas

O Festival Cidades Resilientes teve hoje início no Convento São Francisco. Um evento organizado pela Câmara Municipal (CM) de Coimbra e pelo Gerador, que reúne, hoje e amanhã, um conjunto de 30 personalidades, com a missão de debaterem o futuro das cidades. “As cidades do futuro constroem-se no presente com autarcas, eles próprios, resilientes, inconformados e bons ouvintes, que adotem na sua linha programática uma nova geração de políticas autárquicas”, referiu o presidente da Câmara no seu discurso de abertura, dando alguns exemplos da nova geração de políticas autárquicas que Coimbra já está a desenvolver: a Estratégia Municipal de Saúde, o Programa Municipal para as Alterações Climáticas e a candidatura de Coimbra a Capital Europeia da Cultura em 2027. Manuel Machado agradeceu a presença de “ilustres conferencistas e especialistas em várias áreas do conhecimento” que, sublinhou, “certamente nos inspirarão a fazer mais e melhor pelo futuro da cidade”.

Coimbra iniciou, esta manhã, um debate sobre as cidades do futuro, que vai contar com 30 personalidades das mais diversas áreas de conhecimento. O presidente da Câmara fez o discurso de abertura do Festival Cidades Resilientes, recordando o atual momento em que vivemos, marcado pela pandemia da COVID-19, e todas as adaptações que as cidades tiveram que realizar, forçosamente, neste último ano e meio. “Resiliência foi uma palavra que vimos aparecer em força no vocabulário muito recentemente e que tem norteado a nossa esperança num futuro melhor”, afirmou Manuel Machado, adiantando que o tema do festival também surge nesse sentido. É preciso “preparar e discutir o futuro”, defendeu.

 

“Qual o desafio das cidades do século XXI? Quais as consequências da pandemia para a cidade? Qual o conceito de cidade para as novas gerações? Estas são algumas das questões sobre as quais nos propomos refletir durante os próximos dois dias, assim como conversar sobre o planeamento e sociologia urbana, a economia, a regeneração e sustentabilidade, a cultura e a educação, a antropologia e a cidadania do futuro, a importância do digital, entre outros assuntos”, acrescentou Manuel Machado, passando, depois, a elencar exemplos da nova geração de políticas autárquicas levadas a cabo pela Câmara Municipal, nomeadamente a Estratégia Municipal de Saúde de Coimbra  (que propõe 94 ações concretas no domínio da saúde), o Programa Municipal de Coimbra para as Alterações Climáticas ou a candidatura de Coimbra a Capital Europeia da Cultura em 2027.

 

“Este é, aliás, um caminho que já temos realizado ao longo dos últimos anos, que tínhamos em curso no período pré-pandémico e que no pós-pandemia alavancará Coimbra na linha da frente do desenvolvimento social, ambiental e económico”, afirmou Manuel Machado. “As cidades do futuro constroem-se no presente com autarcas, eles próprios, resilientes, inconformados e bons ouvintes, que adotem na sua linha programática uma nova geração de políticas autárquicas”, reforçou o presidente da Câmara, concluindo: “Em Coimbra, estamos a fazê-lo desta forma”.

 

Manuel Machado agradeceu a presença de todos os conferencistas e especialistas nas mais diversas áreas de conhecimento que, durante o dia de hoje e amanhã, “certamente nos inspirarão a fazer mais e melhor pelo futuro da cidade”. “E assim, Coimbra posiciona-se no lugar ímpar, a partir do qual se questiona e reflete sobre o futuro das cidades e a forma como queremos construí-las a benefício das próximas gerações”, concluiu o presidente da Câmara, deixando ainda um agradecimento “a toda a equipa do Gerador pela coorganização do evento, a todos os comerciantes e empresários da cidade que vão acolher ações deste festival e a todos os que vão refletir, idealizar e projetar as Cidades Resilientes”.

 

 

O festival arrancou, esta manhã, com uma sessão centrada nos desafios das cidades do século XXI. Já da parte da tarde, a discussão recaiu sobre as consequências da pandemia para a cidade e, ainda, sobre a economia das cidades do futuro e das novas gerações. As novas dinâmicas profissionais, os novos modelos de educação, a reformulação da plataforma de transportes e a questão da habitação, um desafio constante para os jovens, foram alguns dos pontos em destaque.

 

Já o programa de conversas de amanhã aborda questões como o planeamento e a sociologia urbana, destacando-se, aqui, o debate sobre a necessidade das cidades resilientes se reinventarem e adaptarem constantemente. A importância da regeneração e sustentabilidade, nomeadamente no campo da saúde ambiental, bem como a cidadania do futuro e a importância do digital, na forma como o campo virtual poderá impactar a construção das cidades onde queremos viver, marcam, também, os debates deste segundo e último dia.

 

As sessões contam com nomes como Carlos Fortuna, Clara Almeida Santos e Paulo Peixoto (investigadores da Universidade de Coimbra) ou Miguel Poiares Maduro (professor universitário e político). E, também, Luís Araújo (presidente do Turismo de Portugal), Saúl Neves de Jesus (sociólogo e vice-reitor da Universidade do Algarve) ou Miguel Castro Neto (ex-secretário de Estado). Refira-se que as conversas decorrem no Convento São Francisco, em Coimbra, e, ainda, no recinto online do evento, em www.cidadesresilientes.pt, estando, por isso, disponíveis, de forma gratuita, a todos os interessados nestas temáticas.

 

Paralelamente ao debate, Coimbra é invadida por um conjunto de masterclasses, workshops e entrevistas que terão lugar em vários pontos do comércio local. As ruas vão estar, ainda, ocupadas por sessões de poesia, momentos a cargo de Mia Tomé e José Anjos. As instameets, que decorrerão ao longo do dia pela cidade, são, também, outro dos pontos distintivos do programa. Através do olhar dos influenciadores digitais Alex Coelho Lima, Gonçalo Saraiva, Jéssica Reis, Margarida Pinto e Zé Vitro será possível descobrir os recantos e encantos de Coimbra.

 

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