8 Setembro 2022

“Coimbra City Race” espera reunir cerca de 200 atletas no dia 18 de setembro

“Coimbra City Race” espera reunir cerca de 200 atletas no dia 18 de setembro

O “Coimbra City Race” vai realizar-se no dia 18 de setembro e a organização espera que as inscrições cheguem às duas centenas de atletas. Este é um evento desportivo de orientação pedestre urbano, organizado pela Associação Desportiva do Mondego – Ori Mondego, em parceria com a Câmara Municipal (CM) de Coimbra, que pontua para o circuito nacional. O evento foi apresentado à comunicação social esta manhã, no Pavilhão Municipal Multidesportos Mário Mexia, pelo vereador do Desporto, Carlos Matias Lopes, e pela presidente da associação, Susana Reis Mora.

Coimbra volta a acolher uma das 16 etapas do “Portugal City Race”. O “Coimbra City Race”, um evento de orientação pedestre urbano, vai disputar-se no dia 18 de setembro e pontua para o circuito nacional. A organização do evento anunciou hoje, em conferência de imprensa, que estão inscritos, até ao momento, 120 atletas, provenientes de Portugal, Espanha e França, mas o objetivo é alcançar as duas centenas de atletas, sendo que as inscrições para a prova do circuito nacional (escalões profissionais) terminam a 12 de setembro, mas continuam as inscrições para os escalões abertos.

 

“Estamos a recuperar um evento que foi cancelado devido à pandemia que nos afetou a todos. Portanto, aos poucos, estamos a recuperar esse tempo perdido”, começou por referir o vereador do Desporto da CM Coimbra, Carlos Matias Lopes. “O desporto tem tido um efeito polarizador que queremos manter”, prosseguiu o autarca, considerando que esta “é mais uma oportunidade de termos aqui atletas de todo o país e do estrangeiro, de todas as pessoas participarem, dos mais novos aos mais velhos, e enquadra-se no que queremos que seja o desenvolvimento desportivo em Coimbra”. Carlos Matias Lopes referiu, ainda, “a importância patrimonial” da prova, recordando que “os participantes vão poder percorrer a cidade e descobrir as potencialidades patrimoniais que temos.”

 

“Estamos muito gratos por voltar a trazer a orientação aqui a Coimbra”, afirmou, por sua vez, a presidente da Associação Desportiva do Mondego, Susana Reis Mora. “Nós esperamos conseguir atingir os 200 atletas, gostávamos de conseguir trazer aqui muitos mais, mas também temos vindo a notar que o retorno à atividade competitiva está a ser mais demorado do que estávamos à espera”, acrescentou Susana Reis Mora, convidando todas as pessoas a participarem no evento. A presidente da Associação Desportiva do Mondego referiu, ainda, que este é um evento familiar, já que é para todas as idades e condições físicas, existindo, ainda, apoio da organização, com monitores especializados, para os mais inexperientes.

 

O centro do evento terá lugar na Praça Heróis do Ultramar, junto ao Pavilhão Municipal Multidesportos Mário Mexia, com as primeiras partidas marcadas para as 10h00. Serão distribuídos a cada atleta participante um chip (para picagem nos pontos de controle), mapas e uma bússola. Caso seja necessária uma explicação para perceberem como a bússola funciona, os monitores ajudam, podendo até fazer acompanhamento durante o evento. 

 

Os atletas irão ter pontos de controle em várias zonas emblemáticas da cidade, como o Penedo da Saudade, Almedina, Quebra Costas, Sé Velha, entre outros. O evento terá nove percursos para 17 escalões, sendo três desses abertos a qualquer participante, quer seja conhecedor da modalidade ou estreante, de qualquer idade, e que podem inscrever-se nos percursos ‘open’, com distâncias curtas, média e longa. Os percursos de competição variam conforme a idade, começando no escalão de formação para praticantes de 10 anos, até aos veteranos IV com 75 anos.

 

Da parte da tarde, realiza-se etapa de “PreO”, pontuável para a Taça de Portugal da modalidade, com início marcado para as 16h00, no Jardim da Sereia. Uma etapa mais especializada e também inclusiva, já que é uma das disciplinas da orientação também para pessoas com mobilidade reduzida. A prova tem duas classes, a classe aberta, para qualquer atleta, e a classe paralímpica, para atletas com mobilidade reduzida. Contudo, a dificuldade mantém-se para as duas classes, referiu Susana Reis Mora, já que “o percurso é o mesmo, os tempos são os mesmos e os desafios são os mesmos”.

 

Na organização estarão envolvidos 30 voluntários, maioritariamente atletas da associação.

 

A conferência de imprensa contou, ainda, com a participação do diretor técnico da prova, Rui Mora.

 

 

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