Segundo o autarca, a disponibilidade para acolher a sede da direção executiva do SNS foi manifestada “de imediato, pelos canais próprios”, junto do Ministério da Saúde, assim que foi pública a abertura do novo ministro, Manuel Pizarro, para que aquele órgão não ficasse sediado em Lisboa.
“Há vários locais que, com a colaboração da Câmara, poderão acolher esse ou outros órgãos do Ministério da Saúde”, salientou, parabenizando Manuel Pizarro “pelo seu sentido de visão global do país e de vontade de desconcentração das estruturas da saúde”, começando, desta forma, “muitíssimo bem” o seu mandato.
Apesar de José Manuel Silva defender a instalação da sede da direção executiva do SNS para Coimbra, o autarca notou que o eventual futuro diretor executivo do SNS, Fernando Araújo, “ficou de dar um sim até ao final da semana”. “Posso imaginar que nessa decisão possa ter algum peso o local do órgão executivo do SNS. Sendo Fernando Araújo do Porto, não sei se não colocará essa questão em cima da mesa”, notou.
“Pela nossa parte, como presidente da Câmara, manifesto a nossa disponibilidade e interesse em receber esse órgão e já fiz chegar essa vontade ao ministro da Saúde pelos canais próprios. Vamos aguardar as decisões quanto ao futuro CEO do SNS”, realçou. O presidente da CM de Coimbra, que tem defendido uma desconcentração de órgãos governativos para outras cidades, espera que o Governo invista na deslocalização de outros serviços. “É fundamental que o país faça esse caminho”, sustentou.
LUSA/CM Coimbra