31 Janeiro 2023

CM Coimbra aprova Regulamento interno do Centro de Arte Contemporânea

CM Coimbra aprova Regulamento interno do Centro de Arte Contemporânea

A Câmara Municipal (CM) de Coimbra aprovou, na reunião do Executivo de ontem, dia 30 de janeiro, uma proposta de Regulamento do Centro de Arte Contemporânea de Coimbra (CACC). No regulamento interno estabelecem-se as regras de funcionamento da estrutura municipal, relativas à organização e à gestão, assim como a sua relação com os restantes serviços do município e o público.

“Para o desenvolvimento de uma atividade regular é necessário definir um regulamento interno que estabeleça as regras de funcionamento do Centro de Arte Contemporânea de Coimbra”, justificam os serviços municipais. O regulamento apresentado estabelece as regras de funcionamento do CACC, enquanto serviço da CM de Coimbra integrado na Divisão de Museologia, e define-o no seu “carácter permanente, sem fins lucrativos, ao serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberto ao público e dotado de uma estrutura organizacional que lhe permite conservar, estudar e valorizar as suas coleções, com objetivos científicos, educativos e lúdicos e ainda, propor a aquisição de bens patrimoniais com relevância cultural no âmbito da arte contemporânea”, refere o documento.

 

O CACC está, provisoriamente, instalado no Largo do Arco de Almedina, nas antigas instalações do Banco Pinto & Souto Mayor, e a sua criação resultou de um protocolo celebrado a 18 de junho de 2020 entre o Município de Coimbra a Direção Geral do Património Cultural, para a cedência temporária de obras da Coleção de Arte Contemporânea do Estado, mais precisamente da coleção do ex-BPN, e a vinda para Coimbra, por 25 anos, de 193 obras de autores modernos e contemporâneos, portugueses e estrangeiros, na sua maioria com forte expressão nacional e internacional.

 

De acordo com o referido protocolo, o Município assumiu o compromisso de constituir um Centro de Arte Contemporânea num outro edifício, processo que se encontra em desenvolvimento. Entretanto, nas instalações temporárias do Largo do Arco de Almedina, o Município desenvolveu uma programação regular, foram criados projetos expositivos, debates, workshops de mediação e outras atividades, fomentando-se leituras plurais sobre as diferentes manifestações artísticas contemporâneas e convidando todos à reflexão sobre as várias formas de ver e de pensar.

 

O regulamento interno, que foi ontem aprovado em reunião de Câmara, visa “disciplinar a prestação de serviço ao público”, definindo os objetivos e missão do Centro de Arte, as funções museológicas, a gestão de coleções, exposições, publicações e vendas, os recursos humanos e financeiros e os horários de funcionamento.

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