O Município de Coimbra é, desde 2007, membro da Associação Internacional das Cidades Educadoras (AICE), uma plataforma de trabalho e de partilha de conhecimento, com mais de quatro centenas de representantes dos cinco continentes. A celebração deste dia constitui uma oportunidade para dar valor ao trabalho diário realizado em prol da educação inclusiva e para refletir sobre o papel essencial que a cultura desempenha na construção das nossas comunidades e na formação das nossas identidades.
A CM de Coimbra concebeu, em articulação com diferentes entidades, um programa para assinalar o dia. As propostas passam pelo Projeto Museu Construo, da Divisão de Museologia (das 10h00 às 16h00, para grupos formados, a partir do pré-escolar e público em geral com máximo de 25 participantes), o Projeto Pass(a)porta, também da Divisão de Museologia (das 10h00 às 17h00, para grupos formados, a partir do pré-escolar e público em geral, com máximo de 25 participantes), “Por um fio – visita guiada ao Convento de São Francisco”, da Divisão de Gestão e Programação do Convento São Francisco (às 11h00, para grupos escolares e público em geral, com necessidade de inscrição prévia e obrigatória para pemp1@coimbraconvento.pt).
O programa inclui, ainda, a visita “Coimbra, o Castelo e a Muralha”, da Divisão de Turismo (às 10h00, para alunos do 1º CEB, com inscrição obrigatória em educacao@cm-coimbra.pt, sendo o local de encontro em frente à Biblioteca Geral); o Projeto “Escola Ciência Viva”, da UC Exploratório – Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra (das 10h00 às 15h00, para o Jardim de Infância dos Olivais); o espetáculo performativo “A História da Maria”, da Recortar Palavras – Associação Artística, Literária, Educacional e Lúdica (na Casa da Sagrada Família de Coimbra, às 10h00, para público dos jardins de infância e escolas do 1º CEB).
Destaque, ainda, para a iniciativa “Desenvolvimento de jogos, design, cinema, robótica e fotografia”, por parte do TUMO Coimbra (vai decorrer ao longo do dia, para jovens dos 12 aos 18 anos); uma visita guiada à Casa-Museu Miguel Torga, pela Divisão de Bibliotecas e Arquivo Histórico (às 15h00, máximo 25 participantes, inscrição prévia em 239 702 630 ou e-mail biblioteca.infantil@cm-coimbra.pt); a exposição “Vamos falar de crianças. Assunto sério. Os direitos humanos das crianças”, com coordenação de Paulo Guerra (juiz desembargador do Tribunal da Relação de Coimbra e Trabalhador da Infância) e Julia Kochetova (fotojornalista ucraniana residente em Kiev) – das 15h00 às 19h00, no Pavilhão Centro de Portugal, numa parceria da Orquestra Clássica do Centro e Tribunal da Relação de Coimbra.
Referência, também, para a “Hora do Conto – Contos do Coyote”, da Divisão de Bibliotecas e Arquivo Histórico (às 18h00, para crianças dos três aos cinco anos, máximo 25 participantes e inscrição prévia via 239 702 630 ou e-mail biblioteca.infantil@cm-coimbra.pt); o lançamento do livro “O Bielzinho, o Pedrito e o Lobo”, pela Há Baixa, no espaço HAB – Rua Eduardo Coelho, 36, às 18h00; o evento Glabre, pelo Grémio Operário de Coimbra, às 18h00, para maiores de 12 anos, numa parceria com a Motivos Alternativos – Associação Cultural, Grémio Operário de Coimbra e Universidade de Coimbra UC; a peça “Frida Kahlo, a filha da grande manhã”, pelo O Teatrão, na Oficina Municipal do Teatro, às 21h30 (criação da ACERT, bilhetes entre 4€ e 10€) e, por fim, a estreia na Casa do Cinema de Coimbra, às 21h30, de “Onde fica esta rua? Ou sem antes nem depois”, de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata (6€ bilhete normal e 4,50€ bilhete reduzido).
Tendo por base a “Carta das Cidades Educadoras”, documento orientador e compromisso formal adotado por todos os membros, são assumidos princípios básicos pelos quais se deve reger o impulso educativo da cidade e, desta forma, o trabalho na construção de um espaço público de educação, presumindo a educação como transversal a todas as políticas da cidade e convocando todos os cidadãos para a nobre tarefa de educar. O princípio 4 da Carta das Cidades Educadoras afirma, claramente, o compromisso com o direito à cultura, a participação de todas as pessoas na vida cultural da cidade e a promoção da educação artística, da criatividade e da inovação como meio de desenvolvimento pessoal, social, cultural e económico.