O conjunto de obras apresentadas encontra-se numa linha que começa com o suprematismo e o abstracionismo e se prolonga até ao minimalismo, refere-se na folha de sala da exposição. A mostra, que vai estar patente até 23 de junho, conta com obras da Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE) e da Coleção Norlinda e José Lima – reafirmando a importância das coleções privadas e colocando-as em relação com a CACE – e tem a curadoria de José Maçãs de Carvalho (curador do CACC) e Daniel Madeira.
“O mundo externo é reduzido à mais ínfima expressão, criando-se um tempo e um modo próprio intrínseco ao ato criativo projetado na obra. Falamos, também, da possibilidade de um regresso à imagem primordial, à imagem como experiência emocional”, afirma-se na apresentação da mostra. “São imagens para as quais dificilmente encontramos palavras e que dificultam o encontro com o caminho certo. Será assim que as obras nesta exposição se apresentam: vêm de um lugar onde a imagem original foi banida, afirmam o seu desassombro e exigem do visitante a generosidade de um olhar límpido e acolhedor”, refere-se, ainda, na folha de sala da exposição.
A exposição “Do lado mais visível das imagens” pode ser vista até ao dia 23 de junho, de terça a sexta-feira, das 10h00 às 18h00, e aos sábados e domingos das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, no CACC. O equipamento está encerrado às segundas-feiras e feriados.