22 Março 2024

Projeto de requalificação da Rua Nicolau Chanterenne em discussão publica até 16 de abril

Projeto de requalificação da Rua Nicolau Chanterenne em discussão publica até 16 de abril

O período de discussão pública do estudo prévio para a requalificação da Rua Nicolau Chanterenne está a decorrer até ao próximo dia 16 de abril. O processo estará disponível para consulta no website da Câmara Municipal de Coimbra. Os interessados podem apresentar, por escrito, sugestões, reclamações ou observações, dirigidas ao presidente da Câmara, que devem ser enviadas para o endereço postal Praça 8 de Maio, 3000-300 Coimbra, por correio eletrónico para geral@cm-coimbra.pt ou, ainda, entregues nos serviços de atendimento ao público da autarquia, no Mercado Municipal D. Pedro V ou na Loja do Cidadão.

O processo está disponível para consulta aqui. A requalificação da Rua Nicolau Chanterenne passa pela intervenção nas passadeiras de peões (reposicionamento das passadeiras existentes), trabalhos de pavimentação (passeios, estacionamentos e via), colocação de sinalização rodoviária, intervenção na iluminação pública e nos sistemas de drenagem (pluviais e domésticos), assim como reformulação da rede de abastecimento de águas, com a empresa Águas de Coimbra, rede de rega, plantações de árvores, instalação de mobiliário urbano (incluindo conjuntos de contentores de RSU/ecopontos enterrados). A obra inicia-se no entroncamento com a Rua António José de Almeida e termina na Praça Machado de Assis e inclui, ainda, a requalificação do largo do busto de António José de Almeida, no entroncamento da Rua Nicolau Chanterenne com a Rua António José de Almeida.

 

Com esta obra, pretende-se melhorar as condições de circulação pedonal ao longo de todo o percurso, utilizado sobretudo pelos residentes locais, mas também por um fluxo de atravessamento para escolas e serviços existentes nas imediações. Pretende-se com esta intervenção, melhorar também a acessibilidade dos percursos, mediante a dotação de condições adequadas em termos de segurança, conforto e acessibilidade, segundo os padrões atuais, para a circulação pedonal, designadamente ao nível dos pavimentos, de iluminação pública, de arborização viária, de faixas de estacionamento regrado e de modernização de infraestruturas urbanas.

 

De forma a clarificar os espaços destinados à circulação automóvel, ao estacionamento e à circulação pedonal, o espaço de circulação rodoviária será delimitado através de lajetas de granito onde estarão inclusos os sumidouros para drenagem das águas pluviais, de ambos os lados, as faixas destinadas ao estacionamento serão em cubos de granito, contribuindo assim para uma melhor permeabilidade do solo, pode ler-se no estudo prévio.

 

Nestas faixas, com uma ligeira inclinação para a via irão, ainda, existir as ilhas de contentores enterrados, as baias de paragem para os autocarros e os acessos transversais para as garagens. No limite dos passeios, os lancis irão apresentar um pequeno ressalto com os restantes pavimentos, contribuindo assim para que os diferentes pavimentos fiquem praticamente de nível, de forma a melhorar as condições de mobilidade pedonal e o acesso dos veículos às garagens. Essa solução, com pequenos desníveis entre as diferentes faixas de pavimento, permite ainda que se faça uma menor escavação para a caixa de assentamento dos pavimentos e evita os desníveis e a consequente utilização intermitente de lancis rampa para acesso às garagens.

 

O estudo esclarece que foi, ainda, prevista a plantação de árvores de ensombramento num dos lados da rua, que implica a sua prévia compatibilização com as infraestruturas existentes. Nas caldeiras das árvores, de nível com os restantes pavimentos, prevê-se o reaproveitamento dos lancis existentes. Nos entroncamentos, com a Rua Filipe Hodart, com a Rua Marcos Pires e com a Travessa Moura e Sá, é dada continuidade aos passeios pedonais ao longo da Rua Nicolau Chanterenne, marcando claramente a primazia da continuidade dos percursos pedonais e, em contrapartida, um acesso rodoviário menos franco a essas ruas, de carácter eminentemente residencial, que ali convergem.

 

A intervenção prevê, também, o alargamento da área pedonal do largo do busto de António José de Almeida, através da regulação e estreitamento do canal rodoviário e consequente reformulação do ilhéu direcional, assim como a melhoria das travessias pedonais, afirma-se. No largo prevê-se, explica-se, a simplificação do espaço e enfatização da área como um local de estadia, contribuindo assim para a dignificação do memorial existente.

 

Propõe-se a relocalização do busto para o eixo de simetria do espaço, eliminado o mural de enquadramento e os caramanchões e realizando um novo plinto ou pedestal para suporte do busto. O enquadramento ao busto será assim dado pelos elementos existentes – o edifício contíguo ao largo e os seus muros de vedação e pelas árvores existentes no largo – tratando-os como um todo. Os novos bancos serão colocados na periferia das caldeiras das árvores que serão alargadas e ajardinadas.

 

No extremo oposto da rua, junto à Praça Machado de Assis, o princípio foi idêntico: alargamento do espaço pedonal e estreitamento de áreas de betuminoso (são eliminadas algumas áreas com pinturas de raias oblíquas, delimitadas por uma linha contínua, a indicar que não devem ser pisadas por viaturas e onde, normalmente, se encontram veículos estacionados) permitindo assim melhores condições de circulação pedonal, numa área com grande vivência urbana.

 

Com a diminuição das áreas de betuminoso e o aumento de calçadas pedonais e das calçadas de granito para estacionamento, consegue-se também um aumento da permeabilidade dos solos. Nas passadeiras transversais à Rua Nicolau Chanterenne também são alargados os passeios e é estreitado o canal rodoviário. Na base do talude existente do lado sul, prevê-se a criação de um banco em betão que servirá também de elemento de contenção do talude.

 

Os atuais contentores de resíduos sólidos urbanos serão substituídos por quatro ilhas de contentores enterrados dispostos ao longo da rua, em locais previamente concertados com o Departamento de Ambiente e Sustentabilidade, reunindo no mesmo local os principais tipos de resíduos (baterias de cinco contentores: Indiferenciados, orgânicos, papel, vidro e embalagens). A Iluminação pública mantém-se, sensivelmente, nos mesmos locais, no entanto, são substituídas as luminárias e respetivos suportes.

 

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