16 Abril 2024

CM de Coimbra quer atualizar projeto para via estruturante de Santa Clara

CM de Coimbra quer atualizar projeto para via estruturante de Santa Clara

A Câmara Municipal (CM) de Coimbra vai avançar com uma atualização do projeto de execução da via estruturante Santa Clara – São Martinho do Bispo, elaborado há cerca de 12 anos, afirmou a vereadora com o pelouro da mobilidade, na reunião de Câmara de ontem, dia 15 de abril.

“Há projeto de execução elaborado, desatualizado, com 12 ou 13 anos, que carece de utilização”, disse a vereadora Ana Bastos, referindo que o Município prevê avançar com uma atualização desse mesmo projeto para a via estruturante, há muito projetada para a margem esquerda da cidade, mas nunca executada (está prevista no Plano Diretor Municipal desde 1994).

 

Para além da atualização do projeto, será necessário também elaborar a planta parcelar, com o mapa de expropriações necessários para a construção de tal via, acrescentou. Ana Bastos respondia à oposição, que questionava o porquê de a Câmara ter apenas “70 mil euros inscritos” no Orçamento Municipal para 2024 associados a essa “obra estruturante”. Segundo a vereadora com o pelouro da mobilidade, a verba diz respeito a essa necessidade de atualização do projeto e desenvolvimento da planta parcelar, vincando que, para o atual executivo, esta é “uma via relevante” e está incluída nas suas prioridades. “O que fizeram em oito anos? […] Eu sei porque é que o PS não fez nada, porque teve o mesmo entrave do atual executivo – não há programas de financiamento para betuminoso”, vincou Ana Bastos, antevendo que a via entre Santa Clara e São Martinho do Bispo terá um custo mínimo de “dez a 15 milhões de euros”.

 

Nesse sentido, a vereadora, considerou que, como a via se desenvolve em dois troços “completamente independentes”, o objetivo do executivo passa por avançar “com um dos troços”, deixando o outro “para uma segunda fase”.

 

Também face a uma questão da oposição sobre o Anel da Pedrulha, Ana Bastos referiu que esse investimento teria um custo de “30 milhões de euros, a preços de 2010”, recordando que, também nesse caso, não há financiamento externo disponível.

 

LUSA/CM de Coimbra

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