Manuel Pires da Rocha aproveitou o momento para agradecer o “empenho pessoal” que o presidente da CM de Coimbra depositou ao longo de todo o processo. Por sua vez, José Manuel Silva sublinhou a importância do trabalho desenvolvido pelo Ateneu e a postura da autarquia na procura de uma solução adequada e viável.
O protocolo, aprovado na reunião de Executivo de 13 de janeiro, na modalidade de contrato de comodato, é válido por um ano e pode ser renovado por igual período, mediante acordo entre as partes, desde que cumpridos os preceitos legais e a respetiva aprovação pelos órgãos autárquicos competentes. O Ateneu obriga-se a zelar pelo bom uso e pela conservação do edifício, bem como pelo cumprimento de todas as normas de segurança.
O Ateneu compromete-se, também, a dar conhecimento à Câmara Municipal das eventuais anomalias detetadas no edifício, bem como de todas as situações que interfiram ou possam interferir na boa utilização e funcionamento do espaço. Deve, ainda, assegurar a gestão administrativa, que contempla a gestão dos recursos humanos e a celebração dos contratos necessários ao funcionamento da coletividade.
Recorde-se que o Ateneu de Coimbra, coletividade fundada a 1 de dezembro de 1940, é uma associação sem fins lucrativos, criada fundamentalmente para apoio social e desenvolvimento cultural dos seus membros, que cedo alargou a sua área de intervenção à população de Coimbra. A sua identidade cultural e social é definida pela oferta aos seus associados, utentes e população em geral, de programas culturais, desportivos, apoio domiciliário e Centro de Dia (este criado em 1977), sendo inegável o seu importante papel no panorama cultural da cidade e no apoio social aos carenciados e idosos.
Créditos fotográficos: Câmara Municipal de Coimbra | João Paulo Silvano