A novidade foi dada pelo presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), Manuel Machado, no dia 15 de fevereiro, na reunião do executivo municipal. O presidente da CMC considerou tratar-se de um “sinal positivo” e avançou ainda que já está prevista uma reunião com o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, que deverá acontecer logo que o OE seja aprovado na Assembleia da República.
São 2,1 milhões de euros para o Metro Mondego, que estão contemplados no OE para 2016, no âmbito do Instituto de Mobilidade e dos Transportes. Uma verba que pode desbloquear um processo conturbado, repleto de avanços e recuos, que há vários anos tem sido alvo de contestação por parte dos autarcas e da população dos concelhos de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo. O facto do OE para 2016 contemplar uma verba para o projeto trata-se de “um sinal positivo”, considera o presidente da CMC. Falta agora saber qual o destino a dar a esse valor.
Recorde-se que Manuel Machado referiu, no dia 2 de fevereiro, à margem da sessão de apresentação do Plano de Dinamização de Investimento de Proximidade, que decorreu na Figueira da Foz, que o Sistema de Mobilidade do Mondego “não pode continuar a ser vítima de estudos em cima de estudos, para fazer mais estudos”. “Já está estudado que chegue e basta. É preciso que entre no terreno para transportar pessoas e por isso tem de ser desenguiçado”, defendeu, em declarações aos jornalistas, o presidente da CMC, considerando, então, faltar apenas uma “decisão política” para fazer avançar o processo.
Nessa data, Manuel Machado avançou ainda que os autarcas da região (Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã) estão abertos a discutir “se é em carril ou outra solução tecnologicamente compatível”. “O que é mesmo preciso é transportar pessoas. Foi criada uma expectativa que até agora não se concretizou e é preciso passar à etapa seguinte, concretizando”, alegou. Já na reunião do Executivo Municipal, Manuel Machado adiantou também que essa reunião com o Governo, mais concretamente com o ministro Pedro Marques, irá acontecer depois do OE ser aprovado na Assembleia da República.