Trata-se de um modelo encontrado pela autarquia para resolver as situações sociais mais urgentes, proporcionando um alojamento temporário e gratuito a quem se encontra numa situação de desemprego de longa duração.
Acompanhado por Francisco Queirós, vereador da Habitação, Manuel Machado celebrou ainda mais quatro contratos de arrendamento e entregou as chaves dos cinco fogos de habitação social aos novos inquilinos.
Este comodato reveste-se de particular importância, pois permite que famílias monoparentais, com filhos menores a cargo (as idades têm de ser inferiores a 12 anos), sem capacidade económica para arrendar habitação no mercado privado, sem emprego e sem apoio familiar, possam ter acesso a um alojamento temporário gratuito, no caso vertente pelo período de um ano.
Um modelo de intervenção elogiado pelas duas mães que hoje celebraram o contrato de comodato, por permitir que estas desenvolvam processos de ajuda mútua que passam, por exemplo, pelo auxílio nos cuidados dos filhos, possibilitando, deste modo, uma maior disponibilidade de tempo para procurarem emprego.
Além da assinatura deste contrato, o presidente da CMC oficializou mais quatro contratos de arrendamento. As rendas a pagar oscilam entre os 4,19 euros e os 170,90 euros, sendo que os valores foram calculados em função dos rendimentos e da composição do agregado familiar. Os fogos em causa, de tipologias T2 (dois deles) e T3 (três), localizam-se nos bairros do Ingote, Rosa e Fonte da Talha.
A cedência temporária e o arrendamento de habitações a custos controlados inscrevem-se na política solidária que tem vindo a ser desenvolvida pela autarquia e que visa o combate à pobreza e exclusão social através da promoção do acesso à habitação.
