4 Julho 2019

Manuel Machado destaca boas contas, apoio às famílias, reabilitação urbana e o bem-estar da comunidade

Manuel Machado destaca boas contas, apoio às famílias, reabilitação urbana e o bem-estar da comunidade

O presidente da Câmara Municipal (CM) de Coimbra, Manuel Machado, aproveitou o Dia da Cidade para fazer um balanço do estado do município, “num exercício de transparência, de frontalidade, sem ilusões, mas, também, sem falsas modéstias”. Na cerimónia, que decorreu no Salão Nobre dos Paços do Município, Manuel Machado não fugiu a nenhum tema da atualidade – como as obras nas margens do Mondego, a Maternidade ou o Aeroporto -, elucidando sobre o estado de todos os processos. O edil salientou as boas contas da autarquia e afirmou que não abdica das três premissas fundamentais que guiam o trabalho diário deste executivo: “o apoio às famílias; a reabilitação urbana; e o bem-estar da nossa comunidade”.

Manuel Machado escolheu o Dia da Cidade para se dirigir aos cidadãos e fazer um balanço do estado do Município de Coimbra. O presidente da CM Coimbra deixou claro que a boa saúde financeira da autarquia, fruto de uma “gestão responsável, rigorosa e bem delineada”, possibilita o investimento que está ser realizado “na ação social, no estímulo ao investimento empresarial, na reabilitação urbana, na mobilidade no concelho e na redução do preço dos passes, na eficiência energética e na qualidade de vida dos cidadãos, na qualidade da oferta cultural e da oferta desportiva”.

 

Manuel Machado traçou um esboço do que está a ser feito, desde a política de incentivos fiscais para a reabilitação da zona histórica, à requalificação de ruas da Alta – em breve será o Largo da Sé Velha e o Quebra-Costas a serem requalificados, à intervenção no Mercado Municipal D. Pedro V – que vai passar a ter, entre outra valias, uma zona de restauração -, à valorização das margens do Rio Mondego – da Av. João das Regras à Praça das Cortes, da requalificação das “docas” à margem direita do rio, entre as pontes de Santa Clara e Açude. “Uma coisa quero deixar clara: podem querer ver as obras concluídas tanto quanto eu, mas não querem, certamente, mais do que eu”, salientou Manuel Machado.

 

O edil lembrou, ainda, que “a política deste executivo não se esgota, de todo, nas obras que temos em curso ou projetadas”. E referiu que, no ano passado, a CM Coimbra destinou 47% dos seus custos para funções sociais, com especial destaque para o investimento no apoio às famílias e na Ação Social e Transportes Escolares, garantindo a igualdade no acesso à educação, suavizando orçamentos familiares, estimulando a natalidade e a fixação de pessoas no concelho”. “E se no ano letivo 2018/2019, estes apoios foram superiores a 5 milhões de euros, no próximo ano letivo serão investidos cerca de 7 milhões de euros”, avançou.

 

Manuel Machado destacou ainda a importância da premissa “bem-estar”, considerando que “bem-estar” é “desporto para todos com igualdade no acesso a boas infraestruturas desportivas” e “é também cultura e animação local”, dando como exemplos a qualidade das infraestruturas desportivas que foram reabilitadas com o apoio da autarquia, em vários locais do concelho, e a programação do Convento São Francisco e a oferta cultural da cidade. Manuel Machado considerou ainda que “bem-estar é participação cívica e governação”, numa referência ao Orçamento Participativo, “é transportes e ambiente”, referindo-se ao investimento em autocarros 100% elétricos, ao Sistema de Mobilidade do Mondego – que tem tido alguns avanços animadores -, e ao Aeroporto. “Continuamos a trabalhar, com rigor, para a criação de um aeroporto que sirva a região, criando uma alternativa de qualidade à oferta hoje existente e insuficiente no resto do país. É um sonho do qual não desistimos, pois apesar de todas as críticas – que respeitamos, mas que consideramos que só prejudicam Coimbra – entendemos que este é um projeto fundamental para o desenvolvimento harmonioso da cidade, da região e do país nas próximas décadas”, defendeu Manuel Machado.

 

E, por fim, salientou que bem-estar “é também saúde”, aproveitando para salientar a importância da nova maternidade de Coimbra, que deve ser instalada no perímetro do Hospital dos Covões. “Neste capítulo, saudamos com interesse a atenção que o Governo dedicou à nossa posição e aos nossos argumentos, bem como à abertura que mostrou ao decidir estudar os prós e os contras da solução avançada”, destacou o autarca.

 

Para finalizar Manuel Machado destacou que “com a assunção das competências que a descentralização nos permite exercer, daremos outro passo importante na qualidade dos serviços públicos que são prestados na nossa cidade e no nosso concelho”.

 

Assista à intervenção do presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Manuel Machado:

 

Deputados municipais também discursaram

 

O líder da bancada socialista na Assembleia Municipal de Coimbra, Ferreira da Silva, salientou que “a realidade é que com a governação do PS e do Dr. Manuel Machado, está praticamente concluída a abertura da Via Central, o projeto do Metrobus está em vias de lançamento das obras no terreno, o turismo está pujante, a possibilidade de voos em companhias low cost está em estudo, o desassoreamento do Rio Mondego foi concluído, a estabilização das margens está em execução”. Ferreira da Silva  elogiou ainda a aprovação da descentralização de competências da Administração Local para as autarquias. “E se formos à rua, vemos que Coimbra está bonita, animada e vai feliz. (…) A cidade está viva e em festa!”, concluiu.

 

Já o social-democrata Francisco Rodeiro quis “dar tréguas ao combate político à maioria legitimamente instalada” e decidiu contar a história da sua chegada a Coimbra, em setembro de 1969, fazendo uma analogia entre o estado em que a cidade se encontrava na época e o estado em que se encontra agora. Francisco Rodeiro referiu-se à reabilitação do Liceu José Falcão, que não arranca, da Baixa e da Alta, que considerou “deprimente”, da obra do novo Palácio da Justiça e da prometida requalificação da Estação Velha, deixando, todavia, uma palavra de “esperança” de que tudo ainda se concretize no atual mandato de Manuel Machado.

 

Já a deputada municipal pelo movimento Somos Coimbra, Filomena Girão, lembrou que o dia é de celebração da padroeira da cidade, Rainha Santa Isabel, e recordou o milagre das Rosas, “um milagre mais do que bonito, exemplar, pois representa a preocupação com os mais necessitados, a solidariedade de uma mulher poderosa com aqueles que dela precisavam”. A deputada municipal defendeu que é preciso “construir pontes que ajudem Coimbra a crescer e a afirmar a sua centralidade”, com a colaboração de todos, com absoluta responsabilidade.

 

A Rainha Santa Isabel serviu também de mote ao discurso de Ana Manuel Martins, do CDS, que destacou a importância das famílias, “pois é a elas que tudo devemos e nelas que nos devemos focar”, realçando que elas “merecem uma cidade dinâmica, capaz e que se reinvente”. Ana Martins reclamou “melhores infraestruturas, melhor educação, melhores serviços e acessos à Saúde e incentivos à natalidade, uma cidade jovem que se afirme, que crie condições para a prossecução dos sonhos fixados na tradição do amor e do orgulho de Coimbra”.

 

Já o discurso de Graça Simões, do movimento Cidadãos por Coimbra, foi centralizado na importância da cidadania. A deputada municipal defendeu uma mudança de modos e métodos de governação e uma atitude interessada, por parte dos órgãos autárquicos, em ouvir os cidadãos, “mesmo quando incomodam”, pois, só assim, considerou, será possível “qualificar a nossa cidade e o nosso concelho”.

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