5 Julho 2020

Centro de Arte Contemporânea faz justiça à história cultural e artística de Coimbra

Centro de Arte Contemporânea faz justiça à história cultural e artística de Coimbra

O presidente da Câmara Municipal (CM) de Coimbra, Manuel Machado, inaugurou, ontem, Dia da Cidade, o novo Centro de Arte Contemporânea de Coimbra, numa cerimónia que contou com a participação da ministra da Cultura, Graça Fonseca. “Este Centro de Arte Contemporânea, as suas muito peculiares instalações no coração de Coimbra, bem como esta primeira exposição e a coleção mais vasta a que pertencem, fazem parte e justiça à história e aos pergaminhos culturais e artísticos desta cidade”, sublinhou Manuel Machado. O autarca elogiou ainda o Governo por abrir uma linha de financiamento de 30 milhões de euros para que os municípios possam programar e alavancar atividades culturais.

Manuel Machado queria muito que o novo Centro de Arte Contemporânea de Coimbra, que acolhe 193 obras da Coleção de Arte Contemporânea dos Estado, fosse inaugurado no Dia da Cidade, em homenagem à sua padroeira, Rainha Santa Isabel, que fez questão de invocar no seu discurso. E, apesar de todos os constrangimentos provocados pela pandemia da COVID-19, isso foi possível, o que valeu rasgados elogios da ministra da Cultura, Graça Fonseca, pelo empenho e trabalho realizados.

 

 

“Merece, por isso, que hoje a invoquemos [Rainha Santa] ao abrir ao público este Centro de Arte Contemporânea por onde irão passar, numa rotação estudada e programada, mais de 190 obras da Coleção de Arte Contemporânea do Estado e outras do espólio municipal”, referiu o presidente da CM Coimbra. “Ao abrirmos esta exposição, quero sublinhar perante a cidade e o país que o fazemos no âmbito de uma dinâmica mais vasta – a de valorizar Coimbra como uma referência da arte contemporânea – e com os olhos postos na Capital Europeia da Cultura 2027, à qual nos candidatámos e que temos fundadas expectativas de vir a organizar”, acrescentou o autarca.

 

O presidente da CM Coimbra elogiou ainda “a sensibilidade política do Governo liderado pelo primeiro-ministro António Costa para abrir uma linha de financiamento de 30 milhões de euros para que os municípios possam programar e alavancar atividades culturais”. “Antecipando um verão sem festivais, estes 30 milhões de euros irão servir para que os municípios, que são os maiores investidores na cultura do país, possam dispor de condições para realizar espetáculos e organizarem um conjunto de atividades que permitam ao setor da cultura – que está a ser um dos sectores mais duramente atingidos pela crise da pandemia – encontrar um espaço de reanimação e de relançamento”, frisou, solicitando ao Governo celeridade no processo.

 

“A cultura, as artes, os espetáculos, são instrumentos fundamentais para voltar a instalar nos cidadãos o sentimento de confiança no convívio social, a confiança de poder conviver em segurança adotando todas as medidas sanitárias que as autoridades de saúde aconselham. E é nestas ocasiões que é mais preciso fortalecer os laços que nos unem para promover o desenvolvimento e a democracia. É esta palavra de confiança que quero também deixar aos cidadãos de Coimbra e do nosso concelho no dia em que celebramos o Dia da Cidade”, acrescentou Manuel Machado, lembrando que este ano “as festas serão diferentes”, mas seguras, e são ainda uma oportunidade para revitalizar a economia, impulsionar a Cultura e promover a confiança no convívio social, cumprindo, obviamente, todas as indicações da Direção Geral de Saúde.

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