“Para o ano celebre este dia connosco” é o mote da campanha do Município de Coimbra, em colaboração com a ARS Centro, para assinalar o Dia Mundial do Não Fumador, que se comemora amanhã, dia 17 de novembro. Com foco na literacia para a saúde, pretende-se sensibilizar os munícipes para os recursos disponíveis em Coimbra para dar o primeiro passo no caminho da cessação tabágica, pelo que o objetivo é divulgar os locais do concelho onde é possível obter ajuda e aconselhamento para deixar de fumar. Todas as informações sobre as consultas de cessação tabágica estão disponíveis no seguinte endereço: https://www.cm-coimbra.pt/areas/viver/saude/contactos-uteis/mapa-de-consultas-de-cessacao-tabagica.
Com o mote “Para o ano celebre este dia connosco”, a campanha apresenta cinco diferentes factos que podem sensibilizar os fumadores a celebrar esta data no próximo ano: “Sabia que…Por cada cigarro que fuma perde em média 8 minutos de vida?”; “Sabia que…Entre o 1º e o 9º mês após deixar de fumar, a tosse e a falta de ar diminuem?”; “Sabia que…O risco de enfarte do miocárdio reduz para metade 1 ano após deixar de fumar?”; “Sabia que… Deixar de fumar pode acrescentaraté 10 anos à sua esperança de vida?” e “Sabia que…A função pulmonar aumenta após 2 a 12 semanas do seu último cigarro?”. Para além da afixação de cartazes e de mupis na cidade, a campanha será promovida ao longo desta semana nos suportes digitais do município, quer nos ecrãs dos autocarros e dos balcões de atendimento, quer nas redes sociais.
Esta iniciativa enquadra-se no Plano Municipal de Saúde, mais concretamente no “Educação e Literacia para a Saúde” e na ação que prevê a realização de campanhas de sensibilização associadas à promoção da saúde e prevenção da doença.
O tabagismo é considerado pela Organização Mundial de Saúde como uma doença de foro respiratório, dado que os seus compostos químicos causam dependência e alterações fisiológicas tanto nos fumadores como nos fumadores passivos. Os dados indicam que, em Portugal, o tabagismo é responsável por mais de 8.000 mortes por ano, das quais cerca de 4000 por doenças cardiovasculares, 2000 por cancro do pulmão e as restantes por enfisema pulmonar e cancro noutros órgãos.