A prova foi apresentada ontem, em conferência de imprensa, no Pavilhão de Desportos Náuticos, na margem esquerda do Mondego, pelo vice-presidente da Secção de Desportos Náuticos da Associação Académica de Coimbra, Rui Gaspar, e pelo vereador do Desporto da Câmara Municipal. Carlos Matias Lopes, também ele atleta da modalidade, sublinhou, na conferência de imprensa, o esforço dos organizadores para dar a Coimbra e à região uma prova desta qualidade e defendeu ainda a conciliação do desporto com a preservação do meio ambiente, cada vez mais tida em consideração em todos os eventos desportivos.
A prova vai decorrer entre a Ponte Santa Clara e a Ponte Pedro e Inês, numa extensão de 500 metros. A competição vai fazer-se em 54 séries de manhã, a partir das 9h30, 27 à tarde, das 14h30 às 16h00, e nove finais a partir das 16h00. O dia vai fechar com o Memorial José Matos, com a prova shell de oito com timoneiro, com a participação de uma dezena de barcos. A regata é o maior evento desportivo da Queima das Fitas e vai ser transmitida na RTP2, Sport TV e Bola TV. “A Regata da Queima das Fitas é uma referência em termos internacionais da modalidade e um evento único em Portugal”, salientou Carlos Matias Lopes.
Rui Gaspar referiu, por sua vez, que “após o cancelamento das edições de 2020 e 2021 devido à Covid-19, a regata teve nas suas últimas edições um processo de recuperação, aproximando-se nesta edição dos números pré-pandemia”. O responsável da Secção de Desportos Náuticos da Associação Académica de Coimbra destacou, ainda, “o crescimento do remo adaptado, que irá contar com 20 participantes, um número nunca antes alcançado”. Rui Gaspar mostrou confiança no crescimento do evento, considerando que nas próximas edições “vamos voltar a atingir os 1000 inscritos”.