16 Abril 2025

Requalificação das Galerias do Ingote avança com obras de quase 400 mil euros para corrigir riscos estruturais

Requalificação das Galerias do Ingote avança com obras de quase 400 mil euros para corrigir riscos estruturais

A Câmara Municipal (CM) de Coimbra consignou a empreitada de requalificação das Galerias do Ingote, num investimento de 399.346,60 euros, com um prazo de execução de 365 dias. A intervenção, adjudicada à empresa Ramalpombeiro – Construções, Lda, visa resolver problemas estruturais graves nas galerias que dão acesso aos lotes 10 a 17 do bairro. A cerimónia, que decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho ao final da tarde de segunda-feira, dia 14 de abril, contou com a presença do presidente da Câmara, José Manuel Silva, da vereadora da Habitação Social, Ana Cortez Vaz, do presidente da União de Freguesias de Eiras e São Paulo de Frades, Luis Correia, bem como dos responsáveis dos serviços municipais envolvidos e da empresa adjudicatária.

A degradação dos elementos estruturais de betão armado levou a CM de Coimbra a solicitar ao Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico para a Construção, Energia, Ambiente e Sustentabilidade (Itecons) a elaboração de um projeto técnico para requalificação das Galerias do Ingote. A solução apresentada prevê a desconstrução das lajes que se encontram em pior estado, a redução do peso dos enchimentos nas restantes e a instalação de soluções mais leves, permitindo a requalificação de pilares e vigas, que serão mantidos.

A intervenção será realizada com os edifícios habitados e com estabelecimentos comerciais em funcionamento, o que exige um planeamento rigoroso para garantir a segurança dos acessos e a continuidade dos serviços essenciais. A rede de drenagem das águas pluviais só pode ser interrompida por pequenos períodos e em dias sem previsão de chuva. Têm de manter-se em funcionamento as redes de gás, eletricidade e telecomunicação, podendo ser interrompidas por períodos inferiores a uma hora, após aviso prévio aos habitantes com três dias de antecedência.

O último condicionalismo impõe que cada tramo de laje seja demolido integralmente de forma a poderem montar-se todas as madres transversais e só no fim as chapas e o revestimento de pavimento. Até que este procedimento esteja concluído não se pode avançar para o tramo seguinte, a menos que o acesso ao lote esteja assegurado pelo lado oposto, por tramos não iniciados ou já concluídos. A saída do edifício pode ser assegurada pelas escadas dos lotes 10, 14 ou 17 e, ainda, pela rampa nascente se já estiver instalada.

 

De forma a minimizar o impacto na rotina dos residentes e comerciantes, a obra vai exigir equipas multidisciplinares a operar com pequenos desfasamentos de tempo, garantindo maior fluidez na execução. No que respeita às infraestruturas, a estratégia passa por adiantar ao máximo todos os novos trabalhos e só depois de concluídos se proceder ao corte das infraestruturas existentes para ligação rápida às novas redes.


Créditos fotográficos: Câmara Municipal de Coimbra | Tiago Costa

 

 

 

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