“É fundamental que cada um de nós, cada um dos moradores ou usufrutuários da cidade, entenda a grande responsabilidade que tem, e que em conjunto todos temos, para que a pandemia não alastre de forma a que traga dano à vida da cidade, seja à vida cultural, desportiva, económica, social”, afirmou o presidente da CM Coimbra, recordando que o executivo municipal procurou, através das decisões, medidas e orientações adotadas, “manter ao máximo, com responsabilidade, operacionalidade e segurança, toda a atividade socioeconómica da cidade”. Contudo, referiu Manuel Machado, “é importante que estejamos preparados para, a qualquer instante e se necessário, ativar todos os mecanismos possíveis para que não haja esse dano, esse prejuízo”.
O presidente da CM Coimbra mostrou-se, ainda, indignado com algumas situações de incumprimento das regras e orientações das autoridades de saúde que se têm verificado na cidade, considerando a atitude dos incumpridores de “extrema irresponsabilidade”. “O que se tem visto e observado em alguns estabelecimentos comerciais e de restauração da nossa cidade é absolutamente inaceitável”, reiterou o autarca, realçando, contudo, que também “se tem visto coisas de grande elevação, de grande respeito e responsabilidade”. “Quero insistir neste apelo a todos os moradores e aos que fazem vida na nossa cidade. É um apelo ao sentido de responsabilidade. (…) É importante que façamos aquilo que estiver ao nosso alcance para que a pandemia não alastre”, reforçou.
Manuel Machado lembrou ainda que a CM Coimbra tem “vindo a procurar criar condições logísticas, de acolhimento, de conforto, para espaços estratégicos da cidade, com cobertura, para que as pessoas possam estar em sítios ao ar livre, com comodidade”, mas depois “temos observado que alguns, talvez por ganância, operam fora de horas, não cumprem horários, não respeitam o que está estipulado, o distanciamento físico obrigatório e um conjunto de parâmetros fixados e que a Direção Geral da Saúde tem amplamente disseminado”.
“É a última vez que faço um apelo com esta insistência, antes de fazer menção às forças policiais para intervir coercivamente”, acrescentou o autarca, reforçando: “Todos são bem-vindos à vida coletiva e individual da nossa cidade, queremos que todos se sintam felizes em Coimbra, mas todos temos mesmo o dever de respeitar regras e de evitar situações de alto risco”.