21 Março 2021

Manuel Machado elogia comportamento dos Covões na pandemia e reitera localização para nova maternidade

Manuel Machado elogia comportamento dos Covões na pandemia e reitera localização para nova maternidade

O presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado, elogiou hoje o comportamento do Hospital dos Covões e “dos heróis” que “responderam com prontidão” à pandemia provocada pela COVID-19 e reiterou a sua aposta para que ali seja instalada a nova maternidade prometida para a cidade e para a região.

“O Hospital dos Covões merece umas quantas referências especiais. Não é por acaso que foi escolhido, na hora de aperto máximo, quando por todo o lado se montavam tendas e hospitais de campanha e soluções provisórias. Percebeu-se que, afinal, o Hospital dos Covões tem préstimo. E foi um dos centros operacionais estratégicos para se controlar a COVID-19 e acompanhar os doentes. A evidência que todo o potencial está lá é enorme”, elogiou Manuel Machado, em declarações à agência Lusa.

 

O presidente do município lembrou ser necessária uma maternidade “com capacidade de resposta”, garantiu que a localização adequada é mesmo na cerca dos Covões e explicou que, pela responsabilidade que tem, no ordenamento do território e no desenvolvimento equilibrado da cidade [a zona em questão é na margem esquerdo do rio Mondego], só pode defender esta ideia.

 

“Neste teste de stress”, o hospital e os “heróis responderam com prontidão. Está ali o ponto essencial e deve ser aproveitado. As enfermarias estão lá e têm de ser aproveitadas. Se for um edifício novo, não há problema, os terrenos são do Estado, é só construir. Ou recuperar partes do Hospital. Junto aos Hospitais da Universidade [Pediátrico] ainda é preciso comprar os terrenos”, recordou.

 

Manuel Machado explicou ainda que a instalação da nova maternidade na cerca dos Hospitais da Universidade de Coimbra não é exequível, sobretudo pela lotação do próprio espaço, mas também pela pressão no estacionamento.

 

O responsável pelo município sublinhou igualmente o contributo de “enorme importância” que as duas maternidades de Coimbra (Bissaya Barreto e Daniel de Matos) deram para a redução da mortalidade infantil. “O serviço foi feito, servindo Coimbra, a região e o país. O grande contributo que Coimbra deu é exemplo a nível mundial”.

 

Agora, disse Machado, o Governo tem uma “grande responsabilidade” e tem de agir, ouvindo as partes e analisando aquilo que está delineado no Plano Diretor Municipal.

 

A ideia de Manuel Machado de colocar a nova maternidade nos Covões advém igualmente na sua estratégia de “casar as duas margens do rio Mondego” e de acabar com alguma sensação de exclusão que os habitantes da margem esquerda sentiam. “Hoje, a sensação de exclusão que havia pelos moradores da margem esquerda esta ultrapassada”, sublinhou Machado, recordando, por exemplo, a ciclovia já ali existente e que se vai expandir até São Martinho do Bispo – e depois até Montemor-o-Velho e Figueira da Foz, estas duas já obras a cargo da Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra.

 

Manuel Machado falou ainda da contrariedade que a pandemia provocou, não apenas na cidade, mas em toda a região, país e mundo, e alertou que o impacto socioeconómico da COVID-19 ainda não está calculado. “Mas os sinais que temos são encorajadores e, logo que seja possível, logo que chegue a hora H, a cidade vai manifestar toda a sua pujança, potencial e atratividade. Não podemos deixar morrer a esperança”, concluiu.

 

LUSA / CM Coimbra

 

[Fotografia de arquivo]

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