No seguimento do Aviso de Abertura de Concurso – Nova Geração de equipamentos e Respostas Sociais – Radar Social – criação de equipas para projeto piloto, o Município de Coimbra viu a sua candidatura aprovada pelo Instituto de Segurança Social, no passado dia 27 de fevereiro. O financiamento aprovado é de 345.356,54€, que vai possibilitar a contratação de uma equipa constituída por cinco técnicos superiores, que ficará responsável pela execução das ações do projeto.
O projeto contempla duas fases distintas de intervenção, durante o seu período de vigência. Na primeira fase, com a duração de três meses, vão ser atualizados os instrumentos de planeamento da Rede Social – Diagnóstico Social, Plano de Desenvolvimento Social (PDS) e Plano de Ação. E, na segunda fase, com a duração de 24 meses, vai ser implementado um sistema integrado de georreferenciação social de âmbito municipal que identifique, pessoas, famílias e grupos, em situação de vulnerabilidade social e/ou em risco de pobreza e exclusão social; bem como vão ser georreferenciados recursos, respostas e soluções, a nível local/regional, promovendo a participação e sustentabilidade das comunidades, entre outros passos.
Assim, no projeto Radar Social, em Coimbra, prevê-se a georreferenciação da população adulta mais velha, da população isolada, da população frágil e vulnerável, identificando-se desta forma os desafios, mas prevendo-se também oportunidades de resolução – através da georreferenciação das respostas, numa ótica de ativação destas mesmas respostas, contribuindo para uma maior e efetiva coesão do território.
“A execução do projeto Radar Social no território de Coimbra vai ser fulcral, uma vez que vai possibilitar a implementação de um sistema integrado de georreferenciação social e de capacitação do território de Coimbra na ativação das respostas e na otimização dos recursos, visando trazer maior eficácia à ação das entidades locais, apoiada na noção de desenvolvimento social e integrada numa perspetiva de desenvolvimento local”, referiu a vereadora da Ação Social, Ana Cortez Vaz, que deu conta desta aprovação na sua intervenção inicial da reunião de Câmara de dia 4 de março.
“De realçar, por último, e para sublinhar a importância deste projeto, que o mesmo irá contribuir para a prossecução de muitos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), sobretudo, ODS 1 – acabar com a pobreza em todas suas formas e em todos os lugares; ODS 3 – garantir uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades; ODS 10 – reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles; e ODS 11 – tornar as cidades e os povoamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis”, acrescentou ainda Ana Cortez Vaz.