É uma oportunidade para o público leitor manifestar as suas curiosidades e inquietações provocadas pela obra que fala sobre as primeiras vítimas mortais da democracia, questiona as causas dos assassinados do Padre Max, Rosinda Teixeira e Joaquim Ferreira Torres, quem protegia e que segredos escondia a rede bombista de extrema-direita e como enfrentou o cônsul dos EUA, no Porto, o PREC – Processo Revolucionário em Curso.
Como se lê na sinopse da obra, as perguntas abordadas no livro são muitas e resultam de um trabalho de investigação, com recurso a centenas de documentos, entrevistas e testemunhos inéditos que abordam, também, os relatos da imprensa sobre o norueguês baleado no Verão Quente de 1975, como a Igreja mobilizou e abençoou a luta contra o comunismo e o que sabia a Polícia Judiciária sobre o terrorismo político e tudo o que nunca chegou a julgamento.
Miguel Carvalho nasceu no Porto, em 1970. Em 1989, concluiu o Curso de Radiojornalismo do Centro de Formação de Jornalistas do Porto. Trabalhou no Diário de Notícias, no semanário O Independente e foi grande repórter da revista Visão. Venceu o Prémio Orlando Gonçalves (Jornalismo), em 2008, e o Grande Prémio Gazeta, do Clube dos Jornalistas, em 2009.