A obra vai incidir na zona central da cidade e procura a homogeneização de materiais e soluções construtivas no espaço público e a supressão de restrições de mobilidade por desníveis em caldeiras de árvores. Compreende, em particular, a construção e conservação de pavimentos em calçada, que se apresentam muito degradados ou são inexistentes, com o objetivo de melhorar a segurança e o conforto na circulação pedonal e evitar o agravamento mais acelerado do estado dos passeios e calçadas.
A intervenção inclui a substituição de lancis degradados ou deformados e regularização de pavimentos rodoviários e pedonais. Está prevista o levantamento e reassentamento da calçada, com regularização da base, e ajustamento das cotas das tampas das caixas de infraestruturas existentes. Também se vai executar o rebaixamento de passeios junto às passadeiras de peões, de forma a melhorar as condições de acessibilidade aos pedestres em geral, aos portadores de deficiência ou com mobilidade reduzida e aos que levam carrinhos de mão ou grandes volumes de carga. Está, igualmente, incluída nesta empreitada a execução de pavimento podotátil de alerta, em mosaico hidráulico porcelânico, de modo a orientar os invisuais na travessia das passadeiras de peões.
A intervenção engloba, ainda, o revestimento de caldeiras com materiais drenantes, de forma a promover uma melhoria das condições de acessibilidade, garantindo, no entanto, as condições adequadas de permeabilização do solo e rega de árvores. E, tendo em vista a retificação pontual de pequenas áreas de pavimento, adjacentes aos locais de intervenção, vai ser, ainda, efetuado o levantamento e reposição de calçada, incluindo o seu reperfilamento.
A par desta intervenção de fundo, recorda- se que, na reunião do executivo municipal de 11 de dezembro de 2023, foram aprovados três contratos interadministrativos de delegação de competências para manutenção de calçadas em passeios e ruas pedonais, para 2024 e para 2025, com a União de Freguesias (UF) de Santa Clara e Castelo Viegas, a Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais e a UF de Coimbra que, no global, pressupõem a transferência de 390 mil euros por parte da Câmara Municipal de Coimbra, nos dois anos.
Esta transferência vai permitir às Juntas fazerem uma primeira intervenção, obras de pequena dimensão, essenciais para se evitar que uma simples falta de pedras alastre para uma situação mais grave.
Créditos fotográficos: Câmara Municipal de Coimbra | João Pedro Lopes
