24 Março 2021

CM Coimbra isenta taxas e autoriza alargamento de esplanadas até junho

CM Coimbra isenta taxas e autoriza alargamento de esplanadas até junho

A Câmara Municipal (CM) de Coimbra prorrogou, até 30 de junho de 2021, a isenção de taxas pela ocupação do espaço público pelos estabelecimentos comerciais do concelho (excetuando instituições bancárias, de crédito e seguradoras) e a autorização de alargamento de esplanadas. Duas medidas de apoio à atividade económica, que pretendem atenuar os impactos negativos da pandemia COVID-19 no comércio e na restauração. Importa referir que, no caso do alargamento de esplanadas, foram deferidos 65 processos entre maio e dezembro passado, e que relativamente à isenção de taxas pela ocupação do espaço público, a autarquia já permitiu uma poupança global de cerca de 110 mil euros aos comerciantes, desde que a medida entrou em vigor. Uma perda de receita considerável, mas que pode ser suportada pela boa gestão das finanças municipais.

Recorde-se que a CM Coimbra vai disponibilizar mais 1M€ para alargar as medidas extraordinárias de apoio às famílias, associações e economia local afetadas pela pandemia da COVID-19, já a partir do segundo trimestre. A informação foi avançada pelo presidente da CM Coimbra, Manuel Machado, na passada sexta-feira, em conferência de imprensa, e as medidas foram, entretanto, aprovadas na reunião do executivo municipal da passada segunda-feira.

 

Manuel Machado referiu que metade do montante, meio milhão de euros, se destina à segunda fase do programa de apoio às famílias afetadas pela pandemia e ao comércio local, agora designado de Coimbra Apoia, que foi implementado no final de 2020. “Assumimos e mantemos que não deixaremos ninguém para trás”, afirmou, salientando que este continua a ser o objetivo do município, que, por isso, “continua a adotar medidas extraordinárias de apoio às famílias, associações e economia local”.

 

O apoio às famílias e comércio local consiste na emissão de vales, que variam entre os 250 e os 550 euros, consoante o número de pessoas do agregado, às famílias que tenham sofrido uma redução no rendimento mensal devido à pandemia da COVID-19. Desemprego involuntário de um dos elementos do casal, inatividade profissional como trabalhador independente ou situação de ‘lay-off’ de pelo menos um dos sujeitos passivos do agregado familiar são os critérios definidos para os apoios.

 

O montante dos vales terá de ser gasto no comércio local e restauração de proximidade, exceção das grandes superfícies, hipermercados, estabelecimentos de bebidas ou tabaco, instituições bancárias, de crédito e seguradoras. O programa permite que os portadores dos vales atribuídos pelo município possam ser descontados em estabelecimentos de cabeleireiro/barbeiro e serviços de saúde na área de psiquiatria e psicologia, desde que não integrados em clínicas e centros hospitalares.

 

Na primeira fase desta medida, que teve início em dezembro e se estende até ao final de março, participaram 102 estabelecimentos comerciais e foram apoiadas 260 pessoas.

 

Os restantes 500 mil euros das medidas extraordinárias de apoio destinam-se ao reforço do Fundo Municipal de Emergência (319 mil euros) e ao alargamento e isenção de esplanadas, de taxas de rendas e concessões municipais de espaços comerciais e de taxas aos comerciantes do Mercado D. Pedro V, e ao adiantamento de 25% do valor médio dos subsídios concedidos às associações do concelho, entre outras.

 

O presidente da CM Coimbra recordou, ainda, que até ao final de 2020, a autarquia executou 3,62 milhões de euros do Programa Municipal de Estabilização Económica e Social, lançado em julho do ano passado, que abrangeu a ação social, programa cultural, educação, saúde, fornecimento de água e transportes públicos.

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