9 Março 2022

CM Coimbra cria banco de famílias para acolher e apoiar refugiados ucranianos

CM Coimbra cria banco de famílias para acolher e apoiar refugiados ucranianos

A Câmara Municipal (CM) de Coimbra vai criar um banco de famílias para acolher refugiados ucranianos. O objetivo passa, numa primeira fase, por efetuar um levantamento da disponibilidade de acolhimento ou outros apoios (emprego; tradução; etc.) dos conimbricenses, sendo depois realizada a ligação com as famílias ucranianas que chegarem ao concelho. O formulário de inscrição está disponível nos serviços de atendimento municipal, nos Paços do Concelho e na Loja do Cidadão, e online. Pode ainda ser preenchido telefonicamente junto do contacto da Divisão de Intervenção e Ação Social (239 857 182).

O formulário online está disponível aqui.

 

O banco de famílias para acolher refugiados ucranianos é uma iniciativa da CM Coimbra, que pretende criar condições logísticas e dar apoio na organização desta resposta social que contará com a disponibilidade das famílias conimbricenses.

 

O apoio poderá ser realizado no acolhimento de famílias na sua residência ou na disponibilização de alojamento em segunda residência, mas também na doação de mobiliário, loiças, atoalhados; doação de bens alimentares e de higiene pessoal; tradução e interpretação ao nível da língua; oferta de emprego; apoio psicológico; ou outro que entendam ser útil aos ucranianos que chegarem a Coimbra. Esta iniciativa não prevê, para já, qualquer tipo de apoio financeiro.

 

As inscrições podem ser realizadas online ou nos serviços de atendimento municipal, nos Paços do Concelho (nos dias úteis das 08h30 às 16h30) e na Loja do Cidadão (nos dias úteis das 08h30 às 19h30 e aos sábados das 09h30 às 15h00). O contacto da Divisão de Intervenção e Ação Social (239 857 182) também pode ser utilizado para esse efeito.

 

O presidente da autarquia destaca que a Câmara tem desenvolvido contactos com a diplomacia da Ucrânia de forma a participar coordenadamente no apoio ao povo ucraniano. José Manuel Silva salienta ainda que “é um dever ético e humano apoiar todos aqueles que, afetados pela irracionalidade de alguns políticos, são obrigados a abandonar as suas comunidades e famílias e a ficarem totalmente dependentes do apoio e boa vontade de outras pessoas e de outros povos”.

 

“Agora é hora de Coimbra acolher os refugiados”, referiu, por sua vez, a vereadora Ana Cortez Vaz, na última reunião do executivo municipal, na passada segunda-feira, na qual abordou o assunto. “Infelizmente, como é público e aqui já foi tantas vezes referido, a Câmara Municipal de Coimbra não dispõe de alojamento no nosso parque habitacional municipal. No entanto, temos recebido alguns contactos de munícipes e entidades parceiras da Rede Social de Coimbra que têm demonstrado abertura para receber refugiados”, divulgou a autarca que tem competências delegadas nas áreas da ação e habitação social, gestão do parque habitacional municipal e relação com o munícipe.

 

Esta iniciativa foi estruturada pelas equipas sob gestão da vereadora Ana Cortez Vaz, que salienta a ponderação necessária nestes casos e a análise das possibilidades de respostas que a CM Coimbra tem disponíveis para ativar, na sequência dos contactos das comunidades ucraniana e conimbricense, que solidariamente se disponibilizou para prestar algum tipo de ajuda.

 

Recorde-se que, na semana passada, a autarquia promoveu uma recolha de bens para apoiar o povo ucraniano. Devido ao elevado número de bens recolhidos, que estão agora a ser triados e organizados pelo município, e ao facto de não estarem a ser asseguradas as condições logísticas de receção dos bens, nem na Ucrânia, nem nos locais de fronteira, a recolha foi, entretanto, suspensa. A CM Coimbra está agora a trabalhar no sentido de os bens recolhidos serem transportados o mais rapidamente possível para chegar a quem necessita.

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