15 Março 2024

CM de Coimbra garante que Estação Intermodal vai transformar a cidade

CM de Coimbra garante que Estação Intermodal vai transformar a cidade

A futura Estação Intermodal de Coimbra vai transformar e modernizar a cidade, e causar um grande impacto a múltiplos níveis e dos dois lados do rio Mondego, garantiu hoje, dia 15 de março, o presidente da Câmara, José Manuel Silva. “Hoje é um dia grande para Coimbra e que certamente ficará para a história. Será apresentado e colocado em debate um projeto extraordinariamente ambicioso e verdadeiramente transformador e modernizador da cidade, com impacto a múltiplos níveis e dos dois lados do Mondego, e que mudará Coimbra definitivamente”, referiu.

Na sessão pública de apresentação da proposta preliminar do Plano de Pormenor da Estação Intermodal de Coimbra, que decorre hoje de manhã na Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva sublinhou que a cidade está em mudança acelerada. “Hoje, Coimbra vai iniciar uma viagem no tempo, para o futuro, afirmando-se orgulhosamente como uma cidade de história e tradição, mas também de criatividade e inovação, e de um urbanismo renovador e progressista”, acrescentou.

 

Nesta ocasião, o autarca aludiu à revolução urbana de que a cidade está a ser alvo, assente num novo planeamento, que permite que Coimbra cresça de forma estratégica e harmoniosa. “Teremos a alta velocidade ferroviária e uma estação central intermodal moderna, de qualidade internacional e com assinatura de um arquiteto de renome mundial, dois aeroportos a tempos internacionais, uma nova centralidade em desenvolvimento, três novos edifícios icónicos, um corredor verde entre a Baixa e a nova estação, a devolução de espaço de cidade às pessoas, novas ligações transversais e até a resolução do grave problema da rotunda do Almegue”, concretizou.

 

Para José Manuel Silva, as três grandes obras em curso na cidade em simultâneo – das Águas de Coimbra, Águas do Centro Litoral e Metro Mondego – causam incómodos inevitáveis, mas são como “dores de crescimento”. “Enquanto as obras não estiverem todas terminadas, não poderá haver Metrobus, e sem a renovação de todas as estruturas subterrâneas, o Metrobus seria inviável, na medida em que todo o sistema seria interrompido regular e completamente sempre que fosse necessária alguma reparação subterrânea, pois os veículos circulam em via dedicada, da qual não se podem desviar”, justificou.

 

A proposta preliminar do Plano de Pormenor da Estação Intermodal de Coimbra, realizada por Joan Busquets e a sua equipa, prevê, entre outros elementos, uma Estação Intermodal, através de um edifício ponte, espaço para uma nova gare rodoviária (a atual está na Avenida Fernão de Magalhães) e repensa a ligação de toda a zona poente de Coimbra à zona central da cidade, nomeadamente à Baixa. Propõe três edifícios que sirvam como pontos de referência e de diálogo com o resto da cidade, com espaços de escritórios ou habitações.

 

O plano prevê ainda uma ligação entre pequenos pontos de zonas verdes, com a Mata Nacional do Choupal, e um corredor verde por baixo do viaduto do IC2, na zona da Casa do Sal, tornando mais fácil a ligação pedonal ou de bicicleta à futura estação, que tanto poderá ser feita por essa zona, como a partir do passeio ribeirinho, junto ao Mondego, e que passa depois perto do Choupal, onde se prevê um outro aproveitamento do espaço público.

 

LUSA/CM de Coimbra

 

Créditos fotográficos: Câmara Municipal de Coimbra | João Pedro Lopes

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