A informação dos serviços municipais destaca que a Prodeso “tem por missão prestar um serviço de excelência, focado na Educação, na Formação e na Qualificação Profissionais de jovens e adultos, atenta à diversidade e individualidade de cada pessoa, proporcionando-lhes a aquisição de saberes e de competências que lhes permitam uma integração sociocultural e profissional com sucesso, capazes de atuar como agentes de mudança, com vista à modernização e desenvolvimento do tecido económico da região”. E, por sua vez, o Município tem como objetivo “promover a qualificação e a capacitação dos trabalhadores do Município, assegurando desta forma a sua responsabilidade social”. Nesse sentido, o Município de Coimbra e a Prodeso “demonstram um alinhamento de objetivos que justifica uma colaboração entre ambas nestes domínios, designadamente em termos de delegação de competências” nesta área.
O contrato-programa proposto, no valor de 100 mil euros, vai vigorar de abril a dezembro de 2024, e será seguido de um relatório de execução, “abrindo caminho, caso haja interesses de ambas as partes, da possibilidade de um novo contrato-programa”, explica a informação municipal, justificando ainda a existência de “lacunas em outras áreas de formação e para outras categorias/ carreiras profissionais, estando previstos a concretização de objetivos estratégicos mais ambiciosos”.
À semelhança do anterior, vai fazer-se um diagnóstico das necessidades, desta feita, de formação dos assistentes operacionais das escolas do concelho para o triénio 2025 a 2027. Um segundo projeto de reforço de competências dos trabalhadores do Município e das Juntas e Uniões de Freguesia e um terceiro de apoio técnico às Juntas e Uniões de Freguesia no âmbito do programa PT 2030.
Na mesma reunião, vai ser ainda dado a conhecer o relatório do anterior contrato-programa. No âmbito do contrato programa terminado em março, foram desenvolvidos dois projetos: um primeiro momento de diagnóstico das necessidades de formação de assistentes operacionais do Município e das Juntas e Uniões de Freguesia e, de seguida, o reforço das competências dos trabalhadores do Município e das Juntas e Uniões de Freguesia.
O primeiro incidiu em várias metodologias – focus group, entrevistas semiestruturadas e inquéritos por questionário –, tendo sido identificadas necessidades de formação, designadamente nas áreas da segurança e higiene no trabalho, poda de árvores, manuseamento, segurança e manutenção e máquinas (roçadora, motosserra, corta-cebes, corta-relvas e soprador), suporte básico de vida, suporte básico de vida – desfibrilhador automático e Inglês – aplicação de produtos fitofarmacêuticos, informática (processamento de texto e folha de cálculo), trabalho de equipa, gestão do tempo e atendimento ao público.
No segundo momento, avançou-se para o reforço das competências dos trabalhadores do Município e das Juntas e Uniões de Freguesias. Este projeto contemplou 23 ações, com um total de 282 participantes – 221 assistentes operacionais, sete encarregados operacionais, 33 assistentes técnicos e 21 técnicos superiores. De sublinhar que este projeto, que envolveu 282 participantes, ultrapassou em larga escala o contratualizado, mais 188% do que estava contratualizado (150).