5 Março 2024

Maquete da Estação Intermodal de Coimbra apresentada a 15 de março por Joan Busquets

Maquete da Estação Intermodal de Coimbra apresentada a 15 de março por Joan Busquets

O Salão Nobre da Câmara Municipal (CM) de Coimbra vai acolher, no próximo dia 15 de março, às 9h30, a sessão pública de apresentação da proposta preliminar do Plano de Pormenor da Estação (PP) Intermodal de Coimbra, realizada por Joan Busquets e a sua equipa. O arquiteto catalão vai ainda, durante a manhã, apresentar a maquete do projeto e, já da parte da tarde, participar no debate da sessão pública aberto à população. O projeto de Joan Busquets prevê, entre outros elementos, uma Estação Intermodal, através de um edifício ponte, espaço para uma nova gare rodoviária (a atual está na Avenida Fernão de Magalhães) e repensa a ligação de toda a zona poente de Coimbra à zona central da cidade, nomeadamente à Baixa.

A sessão protocolar, que vai ter transmissão online na Página de Facebook e no YouTube do Município de Coimbra, começa às 9h30 com a intervenção do presidente da Câmara, José Manuel Silva. Segue-se a intervenção do vice-presidente das Infraestruturas de Portugal, Carlos Fernandes, às 9h50 e às 10h10 a apresentação do projeto por Joan Busquets. De seguida, às 11h10, fala a vereadora com o pelouro do Urbanismo, Ana Bastos, e o período de intervenções encerra às 11h30 com o discurso do secretário de Estado das Infraestruturas, Frederico Francisco. Às 11h45, está prevista a apresentação da maquete, que tem cerca de 2,60 metros de comprimento por cerca de um metro de largura. O programa da manhã vai ser integralmente transmitido online. Posteriormente, a maquete vai ficar em exposição no átrio da CM de Coimbra para todos os que queiram conhecer o projeto.

 

Já da parte da tarde, a partir das 15h00, decorrerá a sessão pública de apresentação do PP, com período para debate, moderado pela vereadora Ana Bastos e com a participação do arquiteto Joan Busquets. Neste momento aberto à intervenção de todos, haverá, naturalmente, um momento de perguntas e respostas.

 

De recordar que, a 18 de janeiro do ano passado, foi apresentado, publicamente, o PP da Estação de Coimbra B, com a presença de José Manuel Silva, Ana Bastos, de Carlos Fernandes e de Joan Busquets. O PP constituiu “uma evolução dos estudos desenvolvidos em 2011, em parceria com a ex-Rede Ferroviária Nacional, com a ex-Rede de Alta Velocidade e com o Município, para a elaboração do Plano de Urbanização da Entrada Poente e Nova Estação Central de Coimbra”, que nunca se concretizou e foi abandonado nos dois últimos mandatos. A área abrangida pelo PP corresponde à área de intervenção do projeto de construção da Estação de Coimbra e respetiva zona envolvente, num total de 143 hectares e os estudos a realizar incluem também uma reflexão geral sobre um perímetro mais alargado (273 hectares) para garantir a correta articulação das medidas do PP com o tecido urbano adjacente.

 

No âmbito do período de participação preventiva do PP da Estação de Coimbra (PPEC), que decorreu até 29 de maio do ano passado, realizou-se a 24 de maio um amplo debate sobre o PP da Estação de Coimbra, também com a presença de Joan Busquets e com transmissão, online na página do Facebook e no canal de YouTube da CM de Coimbra. Os documentos podem ser consultados aqui na página da edilidade. De referir que o projeto de Busquets prevê uma nova estação intermodal, que contempla uma estação num edifício em ponte, espaço para uma nova gare rodoviária (a atual está na Av. Fernão de Magalhães) e repensa a ligação de toda a zona poente à zona central da cidade, nomeadamente à Baixa.

 

Joan Busquets propõe três edifícios que sirvam como pontos de referência e de diálogo com o resto da cidade, com espaços de escritórios ou habitações. O plano prevê, ainda, uma ligação entre pequenos pontos de zonas verdes com a Mata Nacional do Choupal e um corredor verde por baixo do viaduto do IC2, na zona da Casa do Sal, tornando mais fácil a ligação pedonal ou de bicicleta à futura estação, que tanto poderá ser feita por essa zona como a partir do passeio ribeirinho, junto ao Mondego e que passa depois perto do Choupal, onde se prevê um outro aproveitamento do espaço público.

 

 

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