4 Julho 2020

Centro de Arte Contemporânea de Coimbra foi hoje inaugurado

Centro de Arte Contemporânea de Coimbra foi hoje inaugurado

O novo Centro de Arte Contemporânea de Coimbra foi inaugurado esta tarde, no Dia da Cidade, numa cerimónia que contou com as intervenções da ministra da Cultura, Graça Fonseca e do presidente da Câmara Municipal (CM) de Coimbra, Manuel Machado. O novo equipamento cultural municipal, situado em pleno coração da cidade, acolhe 193 obras da Coleção de Arte Contemporânea do Estado, essencialmente de artista portugueses de várias épocas e gerações. A programação inaugural arranca com o ciclo “De que é feita uma Coleção?” e com uma primeira exposição de uma série de três, intitulada “Corpo e Matéria”, que expõe 27 obras.

Foi hoje inaugurado o novo Centro de Arte Contemporânea de Coimbra, que se situa num edifício junto ao Arco da Almedina, no coração da cidade, e resulta de um trabalho conjunto entre a CM Coimbra e o Ministério da Cultura.  O edifício, que foi reabilitado, acolhe agora as obras da Coleção de Arte Contemporânea do Estado, que faziam parte da coleção do ex- BPN e que aguardavam destino há cerca de oito anos.

 

“Ao abrirmos esta exposição «Corpo e Matéria», quero sublinhar perante a cidade e o país que o fazemos no âmbito de uma dinâmica mais vasta – a de valorizar Coimbra como uma referência da arte contemporânea – e com os olhos postos na Capital Europeia da Cultura 2027, à qual nos candidatámos e que temos fundadas expectativas de vir a organizar”, afirmou o presidente da CM Coimbra, Manuel Machado, no discurso que proferiu na cerimónia de inauguração.

 

 

Para a ministra da Cultura, Graça Fonseca, hoje foi “um dia histórico para a arte contemporânea em Portugal”. “A abertura do Centro de Arte Contemporânea de Coimbra e da sua exposição inaugural representam o culminar de um longo trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo Governo e que contou com a inestimável parceria do Município de Coimbra”, salientou a ministra da Cultura, acrescentando: “Coimbra torna-se, assim, um lugar capital na história da Coleção de Arte Contemporânea do Estado”.

 

 

As obras desta coleção que chega agora a Coimbra são, na sua maioria, pertencentes a artistas portugueses consagrados, de várias épocas e gerações, tais como Paula Rego, Amadeo de Souza-Cardoso, Mário Cesariny, Rui Chafes, Eduardo Batarda, Julião Sarmento, Júlio Pomar e Maria Helena Vieira da Silva. António Dacosta, João Pedro Vale, Vasco Araújo, Eduardo Nery, João Penalva, Nadir Afonso, António Sena, José Pedro Croft, Nikias Skapinakis, João Penalva, Pedro Casqueiro e Carlos Calvet.

 

O programa curatorial inaugural é da autoria dos curadores David Santos e José Maçãs de Carvalho, e arranca com o ciclo “De que é feita uma Coleção?” e com uma primeira exposição, intitulada “Corpo e Matéria”, que apresenta 27 obras da referida coleção. A visita ao público em geral, tendo em conta as condicionantes impostas pelas medidas de contenção da pandemia, será permitida a partir das 18h00 e até às 20h00 do dia de hoje e será gratuita. No domingo, 5 de julho, as entradas também são gratuitas e as visitas podem ser realizadas das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.

 

Nesta primeira exposição estarão artistas como Allan Sekula, Amadeo Souza Cardoso, Ana Vidigal, Antoni Muntadas, Douglas Gordon, Helena Almeida, João Louro, João Loureiro, João Tabarra, John Baldessari, Julião Sarmento, Júlio Pomar, Maria Helena Vieira da Silva, Paula Rego ou Rui Chafes, entre outros.

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