Com vista a adequar as instalações de comunicações do Mercado Municipal D. Pedro V, que contam com cerca de 20 anos, à legislação em vigor, a CM de Coimbra adjudicou, por despacho do presidente da CM de Coimbra, José Manuel Silva, datado de 29 de setembro, a empreitada “Mercado D. Pedro V – Execução de Instalações de Telecomunicações em Edifícios da Rede Coletiva (ITED) e Remodelação/Atualização da Central Automática de Deteção de Incêndio” à empresa JRC – Construções e Obras Públicas, SA, pelo valor de 149.844,12 euros (IVA não incluído), com um prazo de execução de 150 dias. Ontem, dia 21 de novembro, foi assinado o auto de consignação da empreitada pelos responsáveis municipais e pelo empreiteiro.
A coordenação da fiscalização e da segurança em obra – com o projeto da empresa CeliumProj, Lda – vai ser efetuada pela Divisão de Edifícios e Equipamentos Municipais e Departamento de Edifícios e Equipamentos Municipais, com a assistência técnica dos projetistas externos e da Divisão de Projetos do Edificado Municipal.
Os trabalhos vão ser divididos em três áreas de intervenção. A primeira, nas infraestruturas de telecomunicações em edifícios, a fim de atualizar, face à legislação atual, as instalações de comunicações existentes, executadas há cerca de 20 anos. Uma necessidade face aos desenvolvimentos da tecnologia de comunicações de modo a permitir que as novas redes de cabos possam “sustentar” soluções inovadoras, com base nos recentes desenvolvimentos tecnológicos, sem comprometer a qualidade, funcionalidade e segurança.
A segunda, no sistema de portas automáticas para “garantir as condições de eficiência energética do sistema de climatização e ventilação instalado”. Para tal, torna-se necessário a “mecanização/automatização das portas exteriores do edifício, assegurando que estas estarão abertas ou preferencialmente fechadas em determinados períodos, por forma a permitir que o sistema de climatização aproveite a temperatura exterior para a climatização do edifício ou que não se perca a energia térmica existente no interior do edifício”, pode ler-se na informação técnica.
A terceira intervenção visa a atualização do sistema automático de deteção de incêndio, instalado também há cerca de 20 anos, e que se encontra, neste momento, em fase descontinuada de fornecimento, podendo entrar em “risco de obsoletismo”. Neste sentido, e tendo em conta a necessidade de interligar a esta central com outras centrais e sistemas de lojas concessionadas, bem como elevadores, escadas rolantes, portas automáticas e sistema de climatização, os serviços municipais entendem que é urgente remodelar o sistema.
