19 Março 2020

Plano de Contingência COVID-19: Autoridade de saúde concorda com medidas nos transportes de Coimbra

Plano de Contingência COVID-19: Autoridade de saúde concorda com medidas nos transportes de Coimbra

A autoridade de saúde considerou “apropriadas” as medidas de contingência adotadas nos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) por causa da COVID-19, depois de a Câmara Municipal de Coimbra lhe ter solicitado parecer por os representantes dos trabalhadores terem pedido mais medidas. A autoridade de saúde considera mesmo “mais apropriado” que o circuito de utentes, em termos de controlo da infeção, seja unidirecional e com entrada e saída distintas.

A Autoridade de Saúde Regional do Centro considera que “as medidas implementadas pelos SMTUC, designadamente colocação de separação física (material inerte) na zona dos motoristas, não validação mecânica dos títulos de transporte, bem como a suspensão da utilização do botão stop e da redução da lotação para metade, são medidas apropriadas em termos de controlo da infeção” do novo coronavírus. “Boa prática” é igualmente “a colocação de solução antissética de base alcoólica na entrada e, eventualmente, saída dos autocarros”, adotada SMTUC, sustenta a Autoridade de Saúde, no parecer que lhe foi solicitado pela CM Coimbra.

 

O parecer foi pedido na sequência de uma tomada de posição de estruturas representativas dos trabalhadores, requerendo à administração dos SMTUC que “a entrada e saída dos utentes” das viaturas passasse a processar-se “apenas pelas portas traseiras dos autocarros de serviço urbano e interurbano” e que deixassem de ser “obrigatórias as validações [de títulos de viagem] nos autocarros”. Todavia, a autoridade de saúde considera “mais apropriado” que o circuito de utentes, em termos de controlo da infeção, seja unidirecional – entrada e saída distintas -, “tanto mais que os senhores motoristas dispõem, conforme referido, de material inerte protetor”.

 

Relativamente à lotação dos veículos, “será de prever a garantia do distanciamento entre passageiros superior a um metro, “inutilizando” os assentos necessários”, sugere a autoridade de saúde, numa medida que está já a ser aplicada nas viaturas.

 

Além da “desinfeção tri-diária dos autocarros/troleys” e salvaguarda dos “equipamentos de proteção individual dos trabalhadores afetos a esta tarefa”, é também sugerido o arejamento das viaturas, “permitindo a entrada de ar fresco do exterior, sem provocar turbulências”.

 

Em relação ao uso de equipamento de proteção individual, por parte dos motoristas, “não se afigura necessário, com exceção de luvas higienizáveis (solução antissética)”, adianta ainda a autoridade de saúde, referindo que a máscara cirúrgica “é de uso obrigatório perante sinais de tosse ou febre”.

 

 

LUSA / CM Coimbra

 

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