7 Setembro 2021

CM Coimbra adjudica reabilitação da “Casa das Talhas” para habitação a custos controlados

CM Coimbra adjudica reabilitação da “Casa das Talhas” para habitação a custos controlados

A Câmara Municipal (CM) de Coimbra aprovou, na reunião de ontem, uma proposta de adjudicação da empreitada de reabilitação da “Casa das Talhas”, na alta histórica da cidade, à empresa Veiga Lopes S.A. que venceu o concurso público. A obra representa um investimento de 1,4M€, está inserida no âmbito do Programa Reabilitar para Arrendar, e tem como objetivo dotar a “Casa das Talhas” de habitações no 1.º e 2º andar – mais concretamente três T3 e um T2 com configuração duplex – um estabelecimento de restauração e bebidas no rés-do-chão e uma galeria/espaço museológico na cave e subcave.

A CM Coimbra vai adjudicar a empreitada de reabilitação da “Casa das Talhas”, num investimento de 1.369.710,77€. A empreitada prevê a reconstrução do edifício da Rua de Fernandes Thomas, n.º 58 a 66, dotando-o de habitações, estabelecimento de restauração e espaço museológico.

 

A proposta, que vai ser avaliada na reunião do executivo municipal de segunda-feira, passa pela adjudicação da obra à empresa Veiga Lopes S.A. que venceu o concurso público.

 

Recordamos que, ao longo de vários anos de estudos, este imóvel já revelou um conjunto de importantes achados arqueológicos. No edifício, construído sobre a muralha da cidade, foi identificada parte da Muralha, uma Torre pré-islâmica e uma quantidade significativa de talhas antigas encastradas num aparelho de alvenaria – 40 na subcave, uma na cave e uma no rés-do-chão – que está na origem da denominação “Casa das Talhas”. Parte da Torre assenta sobre uma estrutura que aponta para a época romana.

 

Este edifício sofreu amplas remodelações ao longo dos séculos, destacando-se os vestígios arquitetónicos quinhentistas, a calçadinha de vidraço aplicada com motivos geométricos e pinturas murais ao nível do rés-do-chão e painéis azulejares do século XVII ao nível do rés-do-chão e 1º andar.

 

A empreitada insere-se no âmbito do programa Reabilitar para Arrendar, que tem como objetivo o financiamento de operações de reabilitação de edifícios com idade igual ou superior a 30 anos, que após reabilitação deverão destinar-se a arrendamento em regime de renda condicionada.

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